Rali Dakar: Brasileiros terão pisar fundo para superar lenda e favoritos

Entre os principais competidores da prova está o mito francês Stéphane Peterhansel, onze vezes campeão da prova. Nas motos, não favorito pela primeira vez na história do evento

Peterhansel
 Peterhansel é conhecido como 'Mister Dakar'  por vencer 11 vezes a prova (Foto: Divulgação - Peugeot)

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A disputa não será fácil para os brasileiros na 38ª Rali Dakar. Durante os de 9 mil quilômetros de percurso, os representantes verde-amarelos terão que suar a camisa para se destacarem diante de verdadeiras lendas do esporte.

Nos carros, as três duplas do Brasil terão grandes adversários como o mito francês Stéphane Peterhansel, apelidado "Mister Dakar" por ter se sagrado campeão 11 vezes da prova ( seis nas motos e cinco nos carros). O seu compatriota Cyril Despres, tricampeão nas motos, também aparece como um dos grandes nomes na categoria. Além dos espanhóis Nani Roma e Carlos Sainz, do argentino Orlando Terranova e dos atuais campeões Nasser Al Attiyah, do Catar, conhecido como “príncipe do deserto” e Giniel De Villiers, da África do Sul. Guilherme Spinelli, o Guiga, e Youssef Haddad (Mitsubishi) são grandes nomes brasileiros da modalidade.

Nas motos, há uma incógnita e pela primeira vez na história da prova não há um favorito.Com os dois grandes campeões fora da disputa Cyril Despres e o espanhol Marc Coma (que agora diretor de prova do Dakar) o caminho está aberto para um novo ídolo na categoria. Entre eles estão o português Paulo Gonçalves e o espanhol Joan Barreda, da HRC (Honda Racing Corporation), o britânico Sam Sunderland, da KTM, o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna) e o português Helder Rodrigues (Yamaha). Campeão do Rally dos Sertões 2015, o piloto Jean Azevedo, da Honda South America, é o único representante do Brasil na categoria.

O polonês Rafal Sonik (Yamaha), campeão de 2015 nos quadriciclos, e o chileno Ignacio Casale (Yamaha), dono do título em 2014, voltam para a disputa na 38ª edição da competição. A categoria tem domínio sul-americano no número de participantes e conta com a volta dos irmãos argentinos Alejandro e Marcos Patronelli (Yamaha), que juntos possuem quatro títulos. O brasileiro Marcelo Medeiros (Yamaha) terá que acelerar bastante para fazer bonito na disputa.

Nos UTVs, subcategoria dos carros, a disputa é mais equilibrada e o Brasil conta com a estreia do piloto carioca Leandro Torres na companhia do experiente Lourival Roldan (Polaris), considerado um dos maiores navegadores do país.

Sem brasileiros nos caminhões, os russos da Kamaz, que garantiram as três primeiras colocações em 2015, são os grandes favoritos. Desde 2009, quando o Dakar passou a ser na América do Sul, os russos só deixaram de apenas uma edição da prova. Na concorrência estão os holandeses que vem com a maior frota para a prova, com dez veículos, entre eles os experientes Gerard De Rooy e Ales Loprais (Iveco).

Com 556 competidores de 60 nacionalidades, o maior e mais perigoso rali do mundo  terá largada em Buenos Aires, neste sábado, passará pela Bolívia e chegada em Rosário, no dia 16, na Argentina.

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