Técnico da Sérvia elogia Brasil e diz: ‘Continua favorito a vencer a Copa’

Krstajić se despediu do torneio com a derrota para a Seleção Brasileira e cumprimentou os adversários. Treinador exaltou a entrega de sua equipe na Copa do Mundo

Mladen Krstajic
Sérvia, do técnico Krstajić, está fora da Copa do Mundo (foto: EMMANUEL DUNAND / AFP)

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Mladen Krstajić apenas fez elogios ao Brasil e à postura da Sérvia em sua última entrevista coletiva na Copa do Mundo, nesta quarta, após a derrota por 2 a 0 que eliminou a seleção da competição. O sérvio destacou que a Seleção Brasileira segue como favorita a conquistar o título na Rússia.

- O Brasil já estava entre os favoritos antes da Copa. Alemanha, Espanha, Argentina também estavam. O futebol é assim, a Alemanha está fora e o Brasil continua favorito para vencer esse torneio - afirmou o treinador.

- Eu gostaria de parabenizar meus adversários, por uma vitória merecida, e também dar parabéns aos meus atletas pela luta. Acho que nós estávamos liderando no primeiro tempo, aí teve o gol brasileiro. São situações que se precisa manter o foco contra uma equipe tão forte, a qualidade individual pode fazer diferença - completou Krstajić.

O Brasil abriu o placar na primeira etapa, com Paulinho. Na volta para o segundo tempo, a Sérvia passou a abafar a Seleção e teve chances de empatar. Mas Thiago Silva, após cobrança de escanteio, ampliou para os brasileiros, que passaram a ter o controle da partida até o final.

- O Brasil controlou muito mais o jogo, era algo que a gente esperava. Queríamos deixar parte do campo para eles e recuperar a bola. Mas tomamos o gol, tem de estar esperto 90 minutos para não ser punido. Estávamos atacando bem, tentamos nos arriscar no segundo tempo. Mas é difícil contra uma potência - afirmou o treinador sérvio.

- Eu acredito que meus jogadores deram seu máximo. Viemos para mostrar as nossas cores, depois de perder torneios na Europa. Estamos muito felizes com a atitude dos jogadores sérvios depois de uma temporada difícil, a maioria dos atletas jogou mais de 50 jogos em seus clubes. Houve momentos em que poderíamos ter jogado melhor, mas sabíamos que era um grupo difícil. Nós tentamos vencer o Brasil, que é uma potência - completou.

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