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Treinador de goleiros do Comercial-SP passa período na Espanha

Dia 27/10/2015
22:50

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O preparador de goleiros do Comercial-SP, Leandro Franco, acabou de desembarcar da Espanha. Amigo de Diego Alves, atual goleiro da Seleção Brasileira, Leandro foi convidado pelo goleiro do Valencia a passar alguns dias conhecendo o trabalho desenvolvido pelo clube espanhol.

Franco conhece Diego Alves desde quando o goleiro, ainda menino, começou sua carreira nas categorias de base do Botafogo-SP.

- O X (como Franco chama Diego Alves) é um amigo. Fiquei alguns dias na casa dele e deu para conhecer bem o trabalho e toda a estrutura do Valencia. Lá, tratam o jogador como uma estrela de verdade. O Centro de Treinamentos do Valencia é muito bom, os campos e os materiais são excelentes. Além disso, conheci o preparador de goleiros do Valencia, que também é o mesmo da Seleção Espanhola (Jose Manuel Ochotorena). Foi muito importante para mim - declarou Franco.

Além de Diego Alves, Leandro Franco também trabalhou, no início da carreira, com mais dois goleiros que viriam a vestir a camisa do Brasil. Doni, atualmente no Liverpool, e Renan Oliveira, do Atlético-MG, que esteve nos Jogos Olímpicos de Londres, também passaram pelas mãos de Franco no Botafogo-SP, onde ele trabalhou há alguns anos.

Mesmo não trabalhando diretamente com os goleiros que ajudou a formar, Franco segue sendo solicitado pelos amigos. Todos os anos, nas férias do futebol europeu, Diego Alves e Doni, principalmente, passam pelo menos uma semana treinando em Ribeirão Preto.

A sequência de Diego Alves de seis jogos sem sofrer gols pela Seleção Brasileira, titular nos últimos amistosos contra Iraque e Japão, faz Franco sonhar com o amigo como goleiro principal na Copa do Mundo de 2014.

- Ele foi muito bem. Muita gente diz que não foram jogos importantes, mesmo assim são jogos que exigem muito do psicológico do goleiro. Contra a China, por exemplo, ele ficou o jogo inteiro sem que fossem bolas no gol, mas ele teve que se manter aquecido e ligado no jogo. No segundo tempo, a China chegou uma única vez e foi uma bola quase que indefensável e ele estava preparado e conseguiu fazer a defesa. Ele se identificou muito com a Seleção e a nossa expectativa é que ele realmente se firme como titular.

O treinador de goleiros desenvolveu alguns equipamentos para ajudar nos trabalhos. A barreira antivisão, uma espécie de quadro de madeira, com cerca de 2m de altura por 2m de comprimento, tem na sua parte inferior um tecido preto, que permite a passagem da bola nos chutes realizados por Franco, mas sem que os goleiros saibam onde está e de onde virá a bola, aumentando a reação e reflexos dos arqueiros.

Outro equipamento desenvolvido por Franco é uma rampa de madeira que é colocada entre o preparador e o goleiro. Chutadas em sua direção, a rampa faz com que a bola tome direções diferentes, também exigindo reação rápida.

A rampa e a barreira chamaram a atenção até de goleiros internacionais. Em junho passado, o português Daniel Fernandes, que esteve na Copa do Mundo de 2010, e atualmente está no Twente, da Holanda, passou um período de 15 dias treinando com Franco em Ribeirão Preto.

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