Tinga quer superação: ‘Não tem como se adaptar ao sintético’

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Se na Libertadores o Inter já teve dois adversários difíceis de superar – Neymar e o Santos, e a altitude de La Paz – na próxima quinta-feira, terá de novo uma dificuldade: o próprio campo. O gramado sintético, chamado de ‘carpete’ pelos colorados, preocupa o clube. Tanto é que terá treinamento em um piso próximo, em Porto Alegre. Experiente, Tinga não crê em adaptação e prega superação para vencer o Juan Aurich no Estádio Elias Aguirre.
A classificação às oitavas de final está em jogo. A situação colorada nem é tão complicada: pode até perder, desde que o Santos supera o The Strongest em São Paulo, algo mais do que lógico. Mesmo assim, a preocupação persiste. Nesta segunda-feira, o Inter treina no gramado sintético da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
- Não tem adaptação para nós que jogamos a vida inteira em grama. Já começa por aí a ser diferente. Tem que ter superação, e acho que por ser duro, vai ser importante fazer o que fizemos. Tiramos uma lição, temos que nos aproximar, aproveitar a qualidade de quem volta, do D’Ale, do Guiñazu – disse Tinga.
Se foi adversário na última quarta-feira, o Santos foi aliado, também. Em conversas com os paulistas, os colorados tiraram muitas dicas do que fazer e não fazer contra os peruanos.
- Até quando jogamos aqui contra o Santos, falei com o Muricy. Ele disse que tem que botar a bola no chão, trocar passes, para ter um jogo controlado. Senão, a bola não para, quica muito. Temos que tentar usar ao máximo a qualidade do nosso time para não deixar o jogo truncado e dar vantagem para eles – completou.
O Inter poderá contar com D’Alessandro e Guiñazu para o confronto. O primeiro foi determinante na vitória por 3 a 0 sobre o Cerâmica. Já o segundo não conseguiu entrar no jogo – aqueceu nos minutos finais, mas a substituição não foi consolidada.
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