Ronaldinho não cabe no time dos sonhos do Flamengo, diz colunista

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Para uns, ídolo. Para outros, inimigo. Ronaldinho reencontra o Flamengo pela primeira vez, desde que saiu do clube há 118 dias na noite desta quarta-feira, às 22h, no Engenhão, quando entrará em campo defendendo o Atlético-MG, provocando a ira de muitos torcedores insatisfeitos com a sua atuação no período que vestiu a camisa do Flamengo.
De acordo com Roberto Assaf, colunista do LANCENET!, Ronaldinho não jogou o suficiente no Flamengo para entrar na seleta lista dos melhores titulares de todos os tempos. E nem dos reservas.
- Ronaldinho não cabe no time dos sonhos do Flamengo. Ele não jogou o suficiente no período em que permaneceu no clube e saiu da forma que foi. Chego a dizer que Ronaldinho só entra na lista do banco da praça de um time de futebol de botão de todos os tempos - disse Assaf, que escolheu os melhores que viu jogar.
Melhor time de todos os tempos do Flamengo por Roberto Assaf:
(Comentários de Emmanuel do Valle, editor do LANCENET!)
1 - Raul
Goleiro que se destacava pela frieza. Não se intimidava com os atacantes. Era calmo e experiente, já que chegou ao Flamengo bem depois dos 30 anos. Títulos: três vezes campeão brasileiro (1980, 82 e 83), quatro vezes campeão carioca (1978, 79, 79-Especial e 81), campeão da Libertadores (1981) e do Mundial Interclubes (1981).
2 - Leandro
Além da categoria, era excelente apoiador, muito bom marcador e polivalente. Jogou como meia na final da Libertadores em 1981, e passou para a zaga central em 1984, posição na qual jogou até o fim da carreira. Títulos: quatro vezes campeão brasileiro (1980, 82, 83 e 87), cinco vezes campeão carioca (1978, 79, 79-Especial, 81 e 86), campeão da Libertadores (1981) e do Mundial Interclubes (1981).
3 - Reyes
Paraguaio, começou como volante e virou zagueiro. Na passagem, trouxe a habilidade de jogador de meio-campo para a zaga. Tinha excelente saída de jogo, bom passe, raça e liderança. Títulos: campeão carioca (1972) e do Torneio do Povo (1972).
4 - Mozer
Zagueiro firme e habilidoso, mas que sabia chegar forte nas jogadas quando necessário. Era bom batedor de faltas e, pela estatura, excelente no jogo aéreo. Títulos: duas vezes campeão brasileiro (1982 e 83), duas vezes campeão carioca (1981 e 86), campeão da Libertadores (1981) e do Mundial Interclubes (1981).
6 - Júnior
Polivalente assim como Leandro, também era muito habilidoso e ofensivo. Tinha bom chute, excelente visão de jogo e atuou em alto nível até os quase 40 anos. Títulos: quatro vezes campeão brasileiro (1980, 82, 83 e 92), seis vezes campeão carioca (1974, 78, 79, 79-Especial, 81 e 91), campeão da Copa do Brasil (1990), da Libertadores (1981) e do Mundial Interclubes (1981).
5 - Gerson
Excelente visão de jogo, fazia dos lançamentos uma jogada mortal. Era um típico líder dentro de campo. Falava muito, gesticulava e orientava os companheiros. Fundamental na conquista do Torneio Rio-São Paulo em 1961, chegou à Seleção como jogador do Flamengo. Títulos: campeão carioca (1963), do Torneio Rio-São Paulo (1961) e do Torneio Octogonal Internacional de Verão (1961).
8 - Adílio
Além do bom drible, conduzia bem a bola e tinha muita qualidade técnica. Procurava sempre os espaços mais livres, e fazia o complicado virar simples. Títulos: três vezes campeão brasileiro (1980, 82 e 83), cinco vezes campeão carioca (1978, 79, 79-Especial, 81 e 86), campeão da Libertadores (1981) e do Mundial Interclubes (1981).
10 - Zico
Um jogador completo, e com uma visão de jogo e uma percepção do campo assombrosa. Chutava bem com as duas pernas, cabeceava, era exímio cobrador de faltas, fazia gols de todo o jeito. Além de tudo um líder, muito determinado. Títulos: quatro vezes campeão brasileiro (1980, 82, 83 e 87), seis vezes campeão carioca (1974, 78, 79, 79-Especial, 81 e 86), campeão da Libertadores (1981) e do Mundial Interclubes (1981).
7 - Carlos Alberto
Ponta-direita driblador, difícil de ser marcado. Jogou nos anos 60 e teve a carreira precocemente encerrada por problemas físicos, já que, diante da dificuldade de marcá-lo, os defensores apelavam. Títulos: campeão carioca (1965).
9 - Doval
Raça, experiência, malícia, um jogador argentino clássico. Um terror para qualquer defesa. Goleador, não tinha medo da violência dos zagueiros. Títulos: duas vezes campeão carioca (1972 e 74) e campeão do Torneio do Povo (1972).
11 - Paulo Cesar Caju
'Falso' ponta-esquerda, atuava também no meio, e era muito técnico. Conduzia muito bem a bola e tinha toque refinado. Um jogador maduro desde cedo. Títulos: campeão carioca (1972) e do Torneio do Povo (1972).
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