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Próximo de voltar a jogar, Gabriel garante: ‘Me sinto realizado no Internacional’

Dia 01/03/2016
04:18

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Gabriel foi apresentado pelo Grêmio em agosto de 2010. Em 16 de fevereiro deste ano, insatisfeito com a falta de oportunidades propiciadas pelo então técnico Vanderlei Luxemburgo, ele rescindiu o seu vínculo com o Tricolor. Três dias depois, foi confirmado como jogador do Internacional até o fim deste ano. Gabriel passaria a defender o maior rival do ex-clube. Uma decisão mais do que acertada para o hoje camisa 2 colorado.

– A escolha foi a mais correta. Me sinto muito bem aqui, me sinto realizado no Inter – garantiu o lateral, em entrevista ao LANCE!Net.

Gabriel chegou ao Inter para assumir a lateral direita colorada e deu conta do recado. Teria sido titular contra o Atlético-MG, no último domingo, se não estivesse em processo final de recuperação de uma lesão na coxa esquerda sofrida diante do Flamengo, no último dia 21. Ele poderá voltar ao time titular ainda nesta semana para disputar a sua 31ª partida vestindo a camisa do Colorado. Confira abaixo a entrevista com o lateral.

Como está a recuperação da sua lesão na coxa esquerda? Existe a possibilidade de voltar a atuar nos próximos dias?
Está muito boa. Tinha me lesionado contra o Cruzeiro, no último jogo antes da parada do Brasileiro para a Copa das Confederações. Consegui me recuperar com rapidez, joguei mais seis partidas e, infelizmente, voltei a me lesionar. Agora, estamos adotando a cautela, para que eu não me machuque novamente. Acredito que possa voltar a treinar com os companheiros já nessa semana.

E você vinha muito bem até sofrer essa segunda lesão. Como foi essa chegada ao Inter após ter defendido o Grêmio?
Decidi sair, pois com o Luxemburgo não iria jogar. O Paulo Paixão, que também saiu do Grêmio para o Inter, entrou em contato comigo e o Dunga mostrou interesse. Depois que resolvi minha situação com o Grêmio, acertei prontamente com o Inter, que é um grande clube. Já tinha amigos no Inter e não precisei mudar de cidade. Foi a melhor escolha que poderia ter feito.

E como tem sido o contato com a torcida do Inter? Houve certa resistência deles, em razão do seu passado com o Grêmio?
A torcida me recebeu super bem. Os próprios jogadores também. Todo mundo no Internacional já me conhecia, me receberam muito bem. Não tive nenhum problema. Foi tranquilo. Nem teve brincadeiras (risos). A escolha foi a mais correta e me sinto muito bem aqui. Me sinto realizado no Internacional.

Muitos jogadores falam que o Inter tem jogado pelo Dunga, e é um time com a cara do técnico. Uma equipe que comprou a ideia dele. Como ele conquistou isso?
Como líder que sempre foi, Dunga sabe como trabalhar com os atletas, essa relação entre treinador e os jogadores. Ele soube ganhar a confiança de todos nós e, agora, os jogadores entram em campo fazendo tudo por ele e pelo time.

E ser treinado por Dunga, que tem uma identificação muito forte com a história e a torcida do Internacional, ajuda?
Ajuda, pois o torcedor confia nele, gosta dele. O Dunga é um ícone do futebol brasileiro, conhecido, vitorioso e hoje é o treinador do Internacional. Ele vem mostrando qualidade. É um treinador que trabalha muito.

O Inter levou o Gauchão sem problemas, reforçou um elenco que já era qualificado e vem forte para as sequências da Copa do Brasil e da Série A do Campeonato Brasileiro. Como vocês lidam com a responsabilidade de fazer o time corresponder, já que o Inter tem, por exemplo, como obsessão levar um título nacional?
Faço parte de um projeto ambicioso e estamos bem, apesar de algo que poucas pessoas falam. O Inter é um time que joga sem o Beira-Rio, que é um grande aliado e faz a diferença. Isso é mais uma dificuldade que estamos superando para buscar esses títulos. Sabemos da qualidade do nosso grupo e que podemos conquistar estes títulos. Trabalhamos por isso.

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