Paulo Autuori relembra como se consagrou em 95

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Fim do Estadual de 1995, sai Jair Pereira e Paulo Autuori entra no comando do Botafogo. Inicialmente, a troca pareceu
loucura, já que o novo treinador precisava de uma breve apresentação a muitos alvinegros, inclusive ao presidente Carlos Augusto Montenegro. Perto de completar 39 anos, o profissional de voz grave e fala mansa ganhou a confiança do vice de futebol na época, Antônio Rodrigues, e colocou seu nome na História do clube.
A missão não foi fácil, já que Autuori havia passado dez anos no futebol português. A torcida do Glorioso chegou até a ironizar essa experiência. De homem de sobrenome difícil a campeão nacional, o treinador passou por muitas barreiras em seis meses.
- Quando cheguei, o gramado do Caio Martins estava em troca. Fomos obrigados a treinar atrás de um dos gols. Mas os jogadores deixavam as dificuldades fora de campo. Só encaixamos porque houve muito trabalho - disse.
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Autuori não era um papa-títulos em 95, assim como passava longe de ser um técnico motivador. Segundo o próprio, o foco fez a diferença no resultado final:
- Era um desafio pessoal, de provar que era capaz de fazer sucesso num clube tradicional - afirmou
Diante da busca alcançada, Autuori procurou renovar os ares em 1996 e deixou saudades.
- Ele recebia uns R$ 25 mil. Saiu para ganhar cerca de dez vezes mais no Benfica. Falei que daria o dinheiro que quisesse, mas foi impossível segurar - comentou o ex-presidente Montenegro.
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