Em momentos delicados no BR-13, Fla e Bota têm caminho mais fácil na Copa do Brasil
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Se as posições no Campeonato Brasileiro são bem diferentes, os momentos vividos se as semelham um pouco. De um lado, o Botafogo vem de duas derrotas no Brasileiro e já ouviu vaias da torcida após o jogo contra o Bahia, no último domingo. Do outro, o Flamengo está com a corda no pescoço, a três pontos da zona do rebaixamento e em crise. Ou seja, se a partida de amanhã já valeria muito por ser um clássico, nas quartas de final de Copa do Brasil, fugir de um momento negativo é primordial.
Ciente do perigo que tem pela frente, o técnico do Glorioso, Oswaldo de Oliveira, mostrou preocupação. De acordo com o comandante alvinegro, não é momento de deixar o trabalho, benfeito até agora, “desandar”.
- Temos de continuar o traba-lho, fortalecer o que estamos treinando a cada dia. A reação no vestiário foi muito positiva (após a derrota para o Bahia), mas sabíamos que a qualquer momento isso poderia acontecer. É seguir o trabalho, não nos abalar para reabilitar e não deixar a coisa desandar - afirmou Oswaldo, que teve o coro reforçado por Jefferson:
- Não podemos cometer erros. Temos de fazer tudo ao contrário do que fizemos contra o Bahia. Não pode dar contra-ataque, não pode dar espaço e tem de jogar em cima deles. Temos de buscar o gol, mas com respeito e cautela com o Flamengo.
Do lado rubro-negro, a situação é bem mais complicada. Há três jogos sem vencer (duas derrotas e um empate), o time, agora comandado pelo interino Jayme de Almeida, joga a vida diante do rival.
- O jogo contra o Botafogo vai ser complicado, eles vêm de duas derrotas e também estão pressionados. Vai ser uma partida diferente, em uma competição diferente e não podemos levar o mau momento para lá - afirmou o volante Luiz Antonio.
No final das contas, quem sair vencedor terá, além dos motivos óbvios, mais um para brincar com o ad-versário na quinta-feira. De quebra, pode “criar uma crise” no rival.
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