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Zé Love cita ‘bom negócio para todos’ e quer fechar com o Peixe nesta sexta

Dia 01/03/2016
04:30

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A volta de Zé Love ao Santos após quatro temporadas depende apenas de um 'ok' do técnico Dorival Júnior. Oferecido por seus empresários à diretoria alvinegra, o jogador aceitou um contrato de experiência, só até o fim do ano, e até reduziu a pedida salarial para voltar ao clube que o projetou ao cenário nacional. Depois de tanto abrir mão, o atacante campeão da Libertadores de 2011 agora quer a resposta do Peixe, que busca um atacante após as frustradas tentativas de contratar Eduardo Vargas e Kayke. O prazo de Zé Love é justamente esta sexta-feira.

- Conversei com meus procuradores e até amanhã (sexta-feira) terá um posicionamento. Estou treinando, mas falta ritmo de jogo, e isso só ganha treinando e jogando. Espero um desfecho até amanhã, porque o Santos sempre foi minha primeira opção, por tudo o que me proporcionou - disse, ao LANCE!, o atacante que está sem clube há um mês, desde que se desvinculou do Shangai Shenxin, da China, onde não se adaptou.

Zé Love teve a primeira passagem pelo Santos em 2010, quando chegou para um período de testes do ABC-RN. Com Dorival Júnior no comando, renovou o contrato e se tornou titular após a venda de André. Na sequência, campeão da Libertadores, foi negociado por R$ 11 milhões com o Genoa, da Itália. Ele ainda passou por Siena (Itália), Coritiba e Shangai Shenxin. Em 2012, se recusou a fazer um teste para integrar o elenco do Milan.

Apesar de estar propondo um acordo "de experiência" semelhante ao que recusou do Milan há três anos, Zé Love não espera baixar tanto o salário, e explica suas razões para acertar com o Peixe e fixar residência novamente na Baixada:

- Em 2010 eu aceitei um contrato de experiência porque ninguém me conhecia, e consegui mostrar meu valor. Hoje não sou mais desconhecido, então não aceitaria me desvalorizar, mas tudo depende de chegarmos a um acordo - afirmou, antes de completar:

- Vim embora (da China) para ver meu filho nascer e ficar perto dele, além de estar jogando fora de posição lá. Respeito o Dorival, mas se a resposta não for positiva tenho que dar continuidade na minha carreira. Mas posso dizer que seria um bom negócio para mim e para o Santos.

BATE-BOLA com ZÉ LOVE
Atacante sem clube, ao L!

Em 2010, o Dorival era o técnico da sua primeira passagem. Qual a importância dele para você se firmar?
O Dorival na verdade mudou a minha vida. Cheguei no Santos do ABC, e vim como meia. Ele me disse para jogar como atacante, e isso foi o que me levantou. Se não fosse ele não sei o que aconteceria. O Dorival foi esse cara que me deu oportunidade, ele me jogou no cenário nacional.

Se chegasse hoje no Santos, como iria encarar a concorrência de oito atacantes (Gabigol, Geuvânio, Ricardo Oliveira, Leandro, Nilson, Neto Berola, Diogo Vitor e Diego Cardoso)?
Respeito todos. Quando cheguei no Santos, em 2010, tinha Neymar, André, Robinho, vários jogadores de qualidade, e eu fui ganhando meu espaço com trabalho e dedicação. Sou conhecido por isso, e sei da minha qualidade.

Parte da torcida vem fazendo campanhas na internet pela sua volta. Como vê isso?
Até quando fui jogar contra, fui muito aplaudido. Isso mostra respeito. Honrei a camisa.

O próximo jogo do Brasileirão é entre Santos e Coritiba. Seu coração fica dividido?
Coração dividido, sim. O Santos me deu oportunidade, eu não seria nada sem o Santos. O Coritiba me deu oportunidade de voltar, porque eu vinha passando por um momento difícil na Europa. O carinho que a torcida tem comigo também é grande, respeito enorme das duas torcidas.

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