Longas filas, cambistas e ‘mijões’: final da Liga também tem seus defeitos

É um mero engano imaginar que a final da Liga dos Campeões é um evento considerado "perfeito". Com cerca de 70 mil pessoas no estádio, houve certa desorganização, principalmente do lado de fora, nos momentos que antecederam a grande decisão, entre Barcelona e Juventus, na qual os catalães venceram por 3 a 1 e se sagraram pentacampeões.

A pouco menos de uma hora para a bola rolar, as filas eram enormes ao redor do estádio. Havia duas barreiras para entrar. Em uma, era necessário apenas mostrar o ingresso. Na outra, já passava o bilhete na catraca. O problema é que o processo para completar as duas etapas não durava menos do que vinte minutos, por exemplo.

Enquanto uns se espremiam nas filas, outros, bem próximos, utilizavam as ruas para urinar. Com muita venda de bebida em volta do estádio, os "mijões" ignoravam os banheiros públicos e faziam as necessidades na rua. Fez até lembrar o carnaval carioca. No lado de dentro, ir ao banheiro era uma tarefa árdua. No intervalo, por exemplo, foi praticamente impossível.

Outro ponto que chamou atenção foi a quantidade de cambistas ao redor do estádio. De forma discreta, ofereciam "tickets", os ingressos para a grande decisão. Alguns torcedores também foram para o Olympiastadion sem ingresso. Para mostrar que estavam à procura de um, utilizavam uma placa escrito "i need a tickets", algo como "eu preciso de ingresso".

Como ponto positivo, destaque para a quantidade de funcionários disponíveis para dar informações e o respeito entre os torcedores pelos lugares marcados. Aliás, a festa das duas torcidas também foi muito bonita. Digna de uma final de Liga dos Campeões, mas que não é tão organizada quanto de parece.