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LANCE!Net Explica: Entenda como é medida a magnitude de um terremoto

Argentina x Brasil - Superclássico - Gol do Fred (Foto: Mowa Press)
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Dia 28/10/2015
02:55

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O São Paulo enfrenta nesta quinta-feira a Universidad Católica na cidade de Santiago, capital chilena, onde a incidência de terremotos é muito comum. Nesta quarta-feira, antes do treino da equipe no Estádio San Carlos Apoquindo, os jogadores brasileiros puderam sentir um pouco desse clima com um sismo de 6.1 pontos na Escala Richter.

Mas o que é terremoto e como funciona essa escala Richter?

A Terra é formada por camadas: a hidrosfera (de água), a atmosfera (de gases) e a litosfera (de rochas). A litosfera é a camada mais rígida da terra e divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas. Essas placas se movimentam lentamente, gerando um processo contínuo de esforço e deformação nas grandes massas da rocha. Quando esse esforço supera o limite de resistência da rocha, faz com que ela se rompa liberando parte da energia acumulada que é liberada sob forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem se espalhar em todas as direções, fazendo a terra vibrar intensamente, ocasionando os terremotos.

Escala Richter

A escala Richter é um sistema criado por dois sismólogos americanos, em 1935, para medir os movimentos sísmicos na Califórnia. Charles Francis Richter, juntamente com seu colega Beno Gutenberg desenvolveu o sistema para medir a magnitude dos terremotos, que consiste no ato de quantificar a energia liberada no foco do terremoto.

É uma escala que se inicia no grau zero e é infinita (teoricamente), no entanto, nunca foi registrado um terremoto igual ou superior a 10 graus na escala Richter. Um dos fatores é que ela se baseia num princípio logarítmico, ou seja, um terremoto de magnitude 6, por exemplo, produz efeitos dez vezes maiores que um outro de 5, e assim sucessivamente.

Os terremotos mais violentos já registrados atingiram 9,2 graus, no Alasca, em 1964, e 9,5 graus, em 1960, no Chile. Os dois apresentam magnitudes altíssimas, podendo causar destruição total de lugares habitados, porém, no primeiro caso, o sismo atingiu uma região pouco habitada. Já o terremoto no Chile, em 1960, atingiu uma área muito habitada, causando a morte de, aproximadamente, 5.700 pessoas, além de deixar mais de dois milhões de feridos.

O poder de destruição de um terremoto não está relacionado apenas à sua magnitude, ou seja, nem sempre um sismo de maior magnitude será mais destrutivo que um de menor magnitude. Vários fatores influenciam nesse fenômeno: profundidade do hipocentro (ponto interior onde ocorre a fratura principal), a distância entre o ponto e o epicentro (local onde é registrada a maior magnitude dos abalos), as condições geológicas e a estrutura de engenharia dos edifícios atingidos.

Em locais habitados, os terremotos podem ter, na maioria das vezes, os seguintes efeitos:

- Inferiores a 3,5 graus: raramente são notados.

- De 3,5 a 5,4 graus: geralmente sentido, mas raramente causa danos.

- Entre 5,5 a 6 graus: provocam pequenos danos em edifícios bem estruturados, no entanto, seus efeitos são arrasadores em edifícios de estrutura precária.

- De 6,1 a 6,9 graus: causa destruição em áreas de até 100 quilômetros de raio.

- De 8 a 8,5 graus: é considerado um abalo fortíssimo, causando destruição da infraestrutura.

- De 9 graus: destruição total.

Fonte: Site Brasil Escola

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