Juninho insatisfeito com vazamento de contrato

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Nem tudo são flores na relação entre Juninho e Vasco. O Reizinho dá sinais de insatisfação com algumas situações internas do clube, como o salário atrasado e lembra que há um planejamento para que ele possa render da melhor maneira possível dentro de campo.
Recentemente também, os valores acertados no contrato entre o clube e o jogador vieram à tona. Foi revelado que o camisa 8 ganharia R$ 50 mil por partida.
- Cada jogador tem seu contrato. Não acho que seja certo expor o contrato. Isso me incomoda porque, com 37 anos, não é esse último contrato com o Vasco que vai fazer a diferença. Devo ter feito 14 jogos (foram 15), mas também não estou preocupado porque o clube só me pagou um jogo até agora e não é por isso que eu vou deixar de jogar. É um direito adquirido porque assinei um contrato e quando assinamos temos o direito de receber. É lógico que quero receber, mas isso me incomoda porque ficou muito chato e, aparentemente, isso partiu de alguns conselheiros do clube. E conselheiro, eu sempre falo que o melhor conselho quem pode me dar é um psicólogo ou um psiquiatra, porque aí seriam de profissionais - disse Juninho, em entrevista ao Sportv.
O Reizinho explicou como foi realizada a negociação para a assinatura do novo vínculo, no fim do ano passado.
- Quando o Vasco me ofereceu R$ 250 mil, peguei a média de jogos do ano passado. Teve mês que eu fiz três jogos, outros que eu fiz seis, então dava mais ou menos cinco jogos por mês. Os R$ 250 (mil) divididos por cinco dá R$ 50 mil (por jogo), então, cada vez que eu jogo eu tenho o direito a R$ 50 mil. Por exemplo, no mês de janeiro só tem dois jogos na tabela, então eu fiz os dois jogos, o clube já economizaria R$ 150 mil. O mês de abril ainda não entrei em campo.
Juninho não viajou para o Uruguai, onde o Vasco encara o Nacional-URU nesta quinta-feira, pela última rodada da fase de grupos da Copa Santander Libertadores. O camisa 8 lembrou que há um planejamento e as viagens são sempre desgastantes:
- Tenho 37 anos. Sempre deixei bem claro que não era mais o mesmo jogador. Mesmo jogando bem, fazendo boas partidas, que não teria condições de jogar todos os jogos. É claro e evidente que jogar fora de casa sempre é muito mais difícil porque as viagens são muito mais complicadas, a recuperação física é muito maior, viajamos dois dias antes. Mas é lógico que se o treinador precisar e o time quiser também, não sou eu quem decido. Sou um funcionário do clube como outro qualquer - disse ele, que completou:
- Eu tenho o prazer de vestir a camisa do Vasco, é isso que importa para mim.
Juninho acertou renovação de seu vínculo no fim do ano passado. O contrato prevê ganhos por rendimento, mas alguns valores ainda não foram pagos. Durante as negociações, chegou-se a levantar a hipótese de um contrato até o fim do ano, mas o Rezinho preferiu assinar até junho, com a possibilidade de renovação por mais seis meses. Neste tempo, o camisa 8 recebeu algumas propostas para voltar ao futebol árabe.
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