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‘Furosemida pode até causar arritmia’, diz médico

Dia 27/10/2015
23:39

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Dino Altmann, médico oficial da Stock Car e um dos principais especialistas em medicina esportiva no Brasil, explicou como a furosemida pode atuar no organismo de um atleta. Nesta sexta-feira, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou que Cesar Cielo, Henrique Barbosa, Nicholas Santos e Vinicius Waked testaram positivo para essa substância proibida durante o Troféu Maria Lenk, em maio, no Rio de Janeiro. Eles foram apenas advertidos.

Segundo Altmann, a furosemida não ajuda no desempenho dos competidores, e se muito utilizada pode até causar um sério problema de saúde.

- A furosemida não dá benefício ao atleta de jeito nenhum, se o atleta a usar cronicamente é até um problema, pode levar até a uma arritmia cardíaca. O que a Wada (Agência Mundial Antidoping) recomenda é que os atletas não tomem suplementos a menos que você conheça muito bem a fonte. É daí que vêm a maior parte dos dopings - explicou Altmann.

O médico alertou que um atleta jamais deve ingerir produtos que contenham furosemida, e explicou que ela é proibida por ter a capacidade de mascarar outras substâncias dopantes.

- É um diurético que além de tirar água do organismo, leva uma grande quantidade de potássio para fora do corpo. É um medicamento que nunca deveria ser usado por um atleta. É considerado doping porque pode mascarar outras substâncias dopantes. A furosemida em si não é exatamente doping. Se os nadadores não foram punidos por causa disso, aparentemente é algo involuntário. Mas a Wada, mesmo se julgar involuntário, pode punir - disse Altmann.

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