Felipão mantém a cautela no atrito entre João Vitor e a torcida

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Assim como já tinha dito momentos antes da partida contra o Flamengo nesta quarta-feira, o técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, preferiu não manifestar uma opinião sobre o conflito entre o volante João Vitor e alguns torcedores ocorrido na tarde de terça-feira. O comandante palmeirense acredita que precisa haver uma melhor definição sobre o ocorrido antes que as pessoas critiquem os torcedores envolvidos.
- Quando tenho de defender os jogadores em relação à torcida organizada, defendo até o fim. Quando não tem uma definição sobre quem começou ou não, é bom que não se emita uma opinião sobre a organizada. Se eles não têm culpa, não pode emitir opinião para que não se faça injustiça com a,b ou c - avaliou o treinador.
- Quando acho alguma coisa estranha, já não acuso ninguém. Não sabemos se ele respondeu a algum xingamento, começou a briga e vem sempre aquele amigo defender. Vendo a fita, vemos que tem algumas coisas estranhas. Então... - completou.
Com a mesma postura do treinador, a diretoria do Verdão resolveu não se manifestar publicamente sobre o ocorrido. O clube só divulgou uma nota no site oficial dizendo que vai aguardar as investigações policiais para se pronunciar novamente sobre o caso. O Alviverde adota cautela com o acontecido, porque também trabalha com a hipótese de o jogador ter caído nas provocações do torcedor e, assim, ter partido para cima dele junto com seu amigo e o cunhado.
Felipão levanta suspeitas sobre briga de torcedores e João Vitor
Felipão ainda manifestou apoio aos jogadores palmeirenses. Os atletas pretendem procurar o Sindicato dos Atletas de São Paulo para tomarem uma providência sobre o ocorrido com João Vitor. O treinador só preferia que o grupo tivesse ficado concentrado antes da viagem para o Rio de Janeiro, na manhã desta quarta.
- Tenho só um reparo a fazer, a situação da concentração. Nela, teríamos jantar, repouso, horários definidos e tudo mais. Do restante, a postura dos atletas é correta. A postura deles referindo-se a uma participação maior da associação que fazem parte é fundamental. Mas que eles também vejam que muitas vezes não dá para radicalizar com a torcida organizada. Muitas vezes, eles não são os culpados. É esperar - avaliou o técnico.
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