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Discreto em meio a crises, gerente de futebol do São Paulo é questionado

Dia 01/03/2016
04:21

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Se esperava melhorar a figura do cargo em meio à opinião pública e evitar crises internas no elenco, o presidente Carlos Miguel Aidar ainda não teve êxito ao trocar Gustavo Oliveira por José Eduardo Chimello como gerente-executivo.

Há quase dois meses no cargo, Chimello se mantém discreto, evita contato com os jornalistas, não concedeu nenhuma entrevista, mas já viu o ambiente do CT da Barra Funda ferver com sucessivos casos de indisciplina entre os jogadores.

Não trata-se apenas das expulsões de Ganso e Luis Fabiano no último domingo. Faltou, na visão de quem vive o dia a dia do CT da Barra Funda, respaldo ao técnico Juan Carlos Osorio nos momentos em que ele foi exposto por rebeldia de seus comandados (veja os casos abaixo).

Questionado pela reportagem sobre o apoio que recebeu de seu gerente nos episódios, Osorio respondeu da seguinte forma.

–  Cada um pode dar sua opinião sobre mim, respeito. Nesses casos, dei minha opinião. Eles viram o que houve. Não falei com Aidar, Ataíde ou Chimello para me explicar, não. Eles me procuraram, perguntaram se queria ajuda e eu disse que não – afirmou o técnico.

As ressalvas com relação ao trabalho de Chimello são  também de pessoas ligadas a  Aidar. A análise é de que ele ainda não teve tempo de se adaptar totalmente ao ambiente de um grande clube, após anos distante. O dirigente trabalhou no  São Paulo na década de 1980, permanecendo até 1991, e seu último trabalho em um grande foi no Flamengo, no início dos anos 2000.

Entre os atletas, Chimello divide opiniões. Há quem relate distância dele com o grupo, versão contestada pelo zagueiro Toloi ontem.

– Ele está sempre presente, conversando com os atletas, perguntando se está tudo bem, se estamos precisando de algo. É um cara sério também e vem fazendo um bom trabalho – disse, em coletiva.

Procurado pelo LANCE!, Chimello não quis falar.  Também foram encaminhadas perguntas por e-mail a pedido da assessoria do clube, mas o dirigente não se pronunciou.

À GERÊNCIA!

Reclamações contra o chefe
Michel Bastos proferiu xingamentos ao ser substituído contra o Fluminense, no último dia 5. Após o mesmo jogo, Centurión disse no Twitter que não faria milagres entrando no fim. Já contra o Coritiba, uma semana depois, Ganso foi substituído e deixou Osorio no vácuo na saída de campo.

Crítica por amarelo
Um dos argumentos para justificar a saída de Gustavo Oliveira, sobrinho de Raí, foi de que ele não tinha alertado o elenco  devidamente sobre a nova postura da arbitragem e, por isso, Ganso teria levado um amarelo indevido. A última palestra sobre o assunto foi com o ex-gerente.

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