Dirigentes do Palmeiras são alvos de torcedores em restaurante

Dirigentes do Palmeiras quase foram agredidos neste domingo no Pacaembu e, horas mais tarde, após vitória do Corinthians por 2 a 0, em um restaurante. No estádio, os seguranças do clube tiveram de agir para evitar atritos maiores com a torcida.

Por volta das 19h, o presidente Arnaldo Tirone e o vice Roberto Frizzo foram alvos de torcedores. Dois veículos, com cerca de oito palmeirenses, tentaram agredí-los com pedradas no restaurante Frevo, cujo dono é o vice, na Rua Oscar Freire. Eles não se feriram, mas o local onde estavam acabou depredado e os clientes, ameaçados após invasão.

Até a chegada da PM, as portas do local foram fechadas. Os vândalos fugiram. Com a polícia, Frizzo e Tirone saíram. Um boletim de ocorrência foi registrado no 78º DP, na Rua Estados Unidos.

Antes, no estádio, o vice até tentou assistir ao jogo das numeradas cobertas. Só teve tranquilidade até o Corinthians abrir o placar. Não passou um minuto e ele começou a ser xingado. Alguns seguranças então cercaram Frizzo para evitar agressões. O dirigente ficou sem reação. Não respondeu. Desolado, apenas observou o jogo até o intervalo, quando foi para os camarotes do Pacaembu, onde estava Tirone. O vice Walter Munhoz, junto, foi xingado.

A situação complicou mais quando o jogo estava para terminar. Torcedores de uniformizadas, que estavam na arquibancada, invadiram o setor das numeradas e tentaram entrar no camarote. Foram contidos por seguranças do clube e policiais militares e correram para a arquibancada novamente. Alguns foram detidos e encaminhados ao Jecrim.

Tirone e Frizzo demoraram cerca de meia hora a descer ao vestiário pós-jogo. O presidente não reagiu.

– Vou falar o quê, agora? – resumiu o mandatário palmeirense.

Na saída, foram escoltados ao carro. Quem falou foi César Sampaio.