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Danielle Scott luta por recorde olímpico no vôlei

Dia 27/10/2015
22:48

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Quem vê a simplicidade com que Danielle Scott atende aos que solicitam sua atenção, não imagina que ela tem o currículo que possui. Menos ainda que ela está próxima de igualar um recorde histórico em Jogos Olímpicos.

Caso seja convocada pelo técnico americano Hugh McCutcheon para Londres-2012 - o que é provável -, ela igualará a brasileira Fofão e a russa Yevgeniya Artamonova como as únicas jogadoras de vôlei a atuarem em cinco Olimpíadas.

A primeira aparição dela no maior evento do esporte mundial foi em 1996. Nos Jogos de Atlanta (EUA), ainda aos 23 anos, viu o time americano cair diante das poderosas cubanas - que se sagrariam campeãs olímpicas adiante.

Nos 16 anos que se passaram de lá para cá, muita coisa ocorreu. Um destes fatos, nas palavras da própria Danielle, foi o grande motivador para a sequência da sua carreira. Fato não, uma pessoa: Julianne.

Em abril de 2010, Scott tornou-se mãe pela primeira vez, e passou uma temporada afastada do esporte.

- Todas as coisas que eu faço, até mesmo minha volta ao vôlei, foi pensando na Julianne. Tenho minhas metas, quero que ela me veja jogando
uma Olimpíada. Depois do nascimento dela, eu me sinto mais confiante, tenho mais gosto de jogar - afirmou Danielle, casada com um brasileiro e meio de rede do BMG/São Bernardo, que disputa a Superliga Feminina 2011/12.

Sua única frustração nesta relação com a Olimpíada é nunca ter obtido uma medalha de ouro. Em Pequim-08, Danielle e suas compatriotas chegaram perto, mas esbarraram no Brasil e ficaram com a medalha de prata.

A aposta nesta geração para Londres-2012 é grande. Uma mostra de força foi dada por elas nas duas últimas edições do Grand Prix - competições nas quais se sagraram bicampeãs com duas vitórias sobre o Brasil nas decisões. Hugh McCutcheon, que dirige a equipe, foi quem conduziu o país ao título olímpico no vôlei masculino, em 2008, contra o Brasil.

Com a palavra

Luizomar de Moura técnico de Danielle no Finasa/Osasco, em 2007


Ela é uma jogadora com uma característica física diferenciada. Além de ela ser alta, é muito forte. Isso, talvez, seja o maior diferencial da Danielle.

A experiência de uma jogadora como ela é sempre importante no esporte coletivo, sobretudo quando você conduz essa experiência para ajudar os jovens. Isso é uma coisa muito importante, pois não é fácil você chegar para jogar uma Olimpíada. Essa vai ser a grande ajuda dela para o time americano, a meu ver.

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