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Convicção de Tite foi arma contra pressão externa pré-Grêmio

Dia 01/03/2016
00:27

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Contra o Grêmio, o técnico Tite repetiu a equipe titular do clássico contra o São Paulo, que terminou empatado sem gols e sob severas críticas. Tite bancou, o Corinthians jogou bem, ganhou dos gaúchos e se recuperou no Brasileiro. Mas não foi tão simples assim...

A decisão de manter os homens da frente foi tomada diante de uma forte pressão externa. Uma situação que foi combatida com algo que não faltou ao comandante: convicção. Foi por meio dela que Tite ignorou tudo isso que vinha de fora.

O LANCENet! apurou que as horas pós-Majestoso não foram de tranquilidade para o treinador. O rótulo de “pior ataque do campeonato”, consumado contra o São Paulo, fez com que boa parte da torcida pressionasse pela entrada de Renato Augusto, que virou uma espécie de 12 jogador, além de queridinho da Fiel.

A pressão da torcida chegou ao CT Joaquim Grava e ganhou força com a maioria dos membros de sua comissão técnica. As pessoas mais próximas ao treinador no CT Joaquim Grava tentaram convencê-lo da mudança de peças na equipe titular, a tentar uma alternativa diante da falta de gols. Renato Augusto era tido como “obrigatório” e Pato como um possível segundo novo titular. Tite ouviu todas opiniões, mas bateu no peito e afirmou que assumiria sozinho mais um insucesso de Romarinho, Guerrero, Danilo e Emerson.

A equipe jogou bem, os homens de frente corresponderam e o treinador e sua convicção venceram aqueles que pensavam em mudança. Após o jogo, um pequeno desabafo.

– Eu não posso ficar fazendo entra, tira e bota. Essa mesma equipe conquistou a Recopa jogando muito contra o São Paulo – afirmou Tite.

– É importante ter jogadores entrando bem. De novo, Renato, Pato e Douglas. Preciso ser coerente, justo. Anteontem (segunda), antes do treino, eu fiz referência ao Douglas. Ele mostrou que em 15 minutos pode entrar e entrar bem. Serve ao Pato, ao Renato, que sistematicamente vem entrando bem – completou Tite.

OS PRETERIDOS

Renato Augusto
O meia foi o mais aplaudido antes do jogo de quarta. A Fiel o quer como titular.

Alexandre Pato
Ainda não convenceu toda a torcida, mas muitos pedem que ele tenha uma sequência.

Douglas
Tem entrado bem nos últimos jogos. Há quem goste e quem odeie o estilo de jogo.

BATE-BOLA

Tite, em entrevista coletiva na quarta-feira, após vencer o grêmio por 2 a 0

Apesar de achar que era hora de mudanças no time, a torcida incentivou muito contra o Grêmio...
Vou repetir o que o Zé Maria colocava: “É mentira quando alguém diz que não ouve a torcida. Cada vez que a gente erra, mais se ouve o apoio do torcedor. A gente busca forças não sei de onde para buscar o acerto.” Todo processo que temos, de reconhecimento e de retomada, tem de ser ponto a ponto, jogo a jogo. Essa participação, compreensão e auxílio do torcedor não dá para se medir.

É uma pressão escalar esse time?
É, por dois aspectos: ser coerente e ser justo. Nessa semana, fiz referência ao Douglas, porque ele mostrou contra o São Paulo que dá para entrar e mudar um jogo. Pato e Renato Augusto também. As perguntas, antes de começar o jogo, eram que o time não estava bem, se tinha que mudar. Mesmo com a falta de vitórias, é preciso dar a quem está entrando a tranquilidade para jogar. Tenho que ter critério para isso. Escalar titulares  é um pepino desgraçado. Você vai valorizando e reiterando o trabalho de cada um.

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