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De Berlusconi a Osorio, Pato explica mudança de posicionamento

Dia 01/03/2016
04:20

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No dia 12 de junho, Juan Carlos Osorio concedia entrevista coletiva na véspera do duelo com a Chapecoense pelo Campeonato Brasileiro quando fez uma breve revelação: Alexandre Pato havia pedido para mudar de posição e deixar de ser concorrente de Luis Fabiano. O colombiano prometeu testar a opção nas semanas seguintes e agora vê Pato em evolução como ponta esquerda e feliz com a mudança de posicionamento - contra o Vasco nesta quarta-feira, porém, ele deve atuar centralizado, já que Fabuloso foi poupado.

- A posição em que posso ajudar cada vez mais é aberto nas pontas, desfrutando da minha velocidade e ajudando na marcação. Não quer dizer que não possa ser centroavante. Todos sabem que me propus a jogar aberto nas pontas, onde me sinto mais confortável para fazer meu bom futebol, os gols... Mas ele (Osorio) é quem decide. Se precisar de mim com o Luis, no banco, ele é quem manda e eu tenho que respeitar - disse Pato.

O caminho para o camisa 11 voltar à posição de origem foi longo. Do garoto habilidoso formado pelo Internacional o fim de 2006 à referência do ataque da Seleção Brasileira de Mano Menezes, Pato precisou se adaptar às necessidas do Milan no Campeonato Italiano e também atender às sugestões de Silvio Berlusconi, dono do clube rossonero e seu ex-sogro.

- Eu jogava como ponta quando cheguei ao profissional do Inter e o Fernandão era o centroavante. No Milan também, com Inzaghi e depois Ibrahimovic. Até o Berlusconi me sugerir a jogar de centroavante. Tentei e fui assim para a Seleção com o Mano, mas não tenho porte físico para ficar trombando, segurar a bola, minhas características não são essas. Gosto de ter a bola para conduzir em cima dos zagueiros - explicou.

Coincidência ou não, Pato cresceu de produção desde que foi deslocado para a faixa esquerda do ataque. Contra Palmeiras e Atlético-PR, fez belas jogadas individuais carregando para o meio e batendo colocado, mas não conseguiu balançar as redes. Contra o Fluminense, apareceu de surpresa nas costas da marcação e parou em grande defesa de Diego Cavalieri. Apesar do bom momento, o atacante não se considera intocável no time.

- Quando professor Osorio chegou, conversei com ele, me senti bem com isso e pedi para jogar aberto. Ele foi super sincero comigo, me escutou e está dando a oportunidade. Fiz alguns jogos bons, mas a bola está quase entrando, não entrou. Mas sei que vai entrar agora. Não tem só eu para jogar ali. Tem o Centurión, João Paulo, Ewandro, depois volta o Alan Kardec. E o Luis ambém merece estar jogando, porque tem feito coisas boas - destacou.

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