Atlético-MG pega Ipatinga em encontro de gerações
- Matéria
- Mais Notícias
O Atlético sempre teve a tradição de contar com grandes artilheiros em suas equipes. Foi assim desde o Trio Maldito, formado por Jairo, Said e Mário de Castro, nas décadas de 20 e 30, passando por Dadá Maravilha na década de 70, Reinaldo, entre 70 e 80, Renaldo, Valdir Bigode e Guilherme em 90 e, por fim, Diego Tardelli, do ano de 2009 até 2011.
As notícias do Galo chegam antes até você!
Todos passaram pelo clube e deixaram saudade na torcida atleticana. Mas como a vida do clube segue, agora é o momento de procurar um novo goleador para balançar as redes adversárias. No atual elenco, o principal candidato do momento é o baiano Neto Berola, artilheiro do time em 2011 com seis gols.
O ligeiro atacante terá neste domingo, às 16h, no Ipatingão, um encontro com o sétimo maior goleador da História do Atlético. Guilherme é ídolo e em 205 partidas com a camisa atleticana fez 139 gols. Hoje, o ex-dono da 7 alvinegra optou pela carreira de treinador depois de pendurar as chuteiras e estará no comando do Ipatinga.
Passado e presente estarão em campo pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. Para a Massa, o carinho pelo ex-atacante sempre será guardado, mas agora é a vez de dar todo o apoio a Neto Berola, que assume a responsabilidade de substituir grandes artilheiros do clube.
– Responsabilidade grande não só minha como dos outros atacantes.
Vou procurar jogar bem e ajudar o Atlético sair com a vitória. Tenho feito gols nesta temporada, sou o artilheiro da equipe e vou procurar marcar mais gols paramefirmarcomo atacante do Galo. É a minha grande chance – disse Berola.
Se o baiano conseguir um desempenho parecido com o que Guilherme alcançou no Campeonato Brasileiro de 1999, ele já ganhará prestígio. Naquele ano, um certo atacante de cavanhaque e que formava dupla com Marques só não fez chover.
SÉTIMO MAIOR DA HISTÓRIA: Guilherme marcou época pelo Atlético. Depois de sua chegada ao clube para a disputa do Brasileirão de 1999, raros eram os torcedores que não tinham como manto sagrado a camisa 7. Apenas a 9 de Marques, com quem fez uma das duplas mais afinadas da História do clube, poderia ter uma popularidade maior.
No Campeonato Brasileiro, ele marcou 28 gols, igualando a Reinaldo, que havia chegado à marca em 77. Mais do que isso, gols decisivos, como nas quartas de final eliminando o rival Cruzeiro com quatro bolas na rede em duas partidas, ou na final contra o Corinthians, na qual fez três gols na vitória por 3 a 2 no primeiro jogo daquela grande decisão.
Com 139 gols marcados em 205 partidas, Guilherme tem o nome marcado como sétimo maior artilheiro dos quase 103 anos de fundação do clube. Por tudo isso, o carinho com o Galo e sua Massa é sempre enorme e para a eternidade: – Fiquei quatro anos no Atlético, onde fui artilheiro e entrei para a lista dos maiores goleadores do clube. Lá conquistei o carinho da torcida e fui ídolo. Sempre que eu vou para Belo Horizonte, uma cidade que eu adoro, sou muito bem tratado pelos torcedores do Atlético. O carinho deles é muito grande. É algo muito bom. Muito satisfatório.
- Matéria
- Mais Notícias















