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Assim como o Santos, Mixto tem um ‘Pelé’ como maior ídolo do clube

Neymar e Ganso - Santos 2012 (Foto: Paulo Whitaker/ REUTERS)
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O maior ídolo da história do Santos é indiscutivelmente Pelé. Um atacante de origem humilde, que driblava e chutava forte, e era muito carismático fora de campo. No adversário do Peixe, na Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 22 horas, na Arena Pantaral, não é diferente. O grande ídolo da história do Mixto-MT é Pelézinho.

Não a toa ele atendia por este apelido. Adavilson Cruz, ganhou a alcunha de Pelé não só pelos seus traços físicos, mas pelas características parecidas com as do Rei dentro de campo. Pelézinho foi um atacante folclórico da história do futebol brasileiro, e seu início foi justamente em Cuiabá.

Jogador do Mixto e do Operário de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele ficou conhecido por fazer um dos gols mais importantes da história de Cuiabá e do Mixto. Nos tempos áureos, em que o clube disputava a primeira divisão do campeonato nacional, em 1976, o Vasco foi jogar no estádio Verdão, demolido em 2010 para ser construída a Arena Pantanal. O Cruz Maltino vencia a partida por 1 a 0, quando aos 45 minutos do segundo tempo Pelézinho bateu um escanteio, e com um gol olímpico empatou o jogo.

Por este e outros gols parecidos, ele despertou o interesse do Internacional, no sul do país. Desta forma, ele passou a ter uma condição financeira melhor e fez o que a maioria dos garotos fariam ao ter dinheiro, comprou um carro do ano. Na época, o modelo era um Passat,um dos veículos cobiçados naquele tempo. Anos depois, no mesmo carro, Pelézinho faleceu em um acidente de trânsito, indo para o Mato Grosso.

Mesmo morrendo cedo, ele teve tempo de brilhar pelo Internacional, disputar campeonato Gaúcho, Brasileiro e até Libertadores. Um de seus companheiros de time em Porto Alegre, foi o goleiro Gilmar Rinaldi, que tem boas lembranças de Adavilson.

- O chute dele era um canhão, era destro, batia escanteio muito bem. Um dele chute era uma bola muito perigosa, e ele gostava de fazer gol olímpico. Era um atacante alegre, divertido, que ia pra cima - disse o ex-arqueiro e atual agente de atletas.

Fora de campo, Gilmar também tem boas recordações de seu ex-companheiro e uma morte precoce para lamentar, que já faz 33 anos.

- Quando ele saía era extrovertido. Eu lembro que ele comprou um Passsat quando chegou no Inter, e foi nele que ele morreu, infelizmente. Mas ele era divertido, contava muitas histórias engraçadas para a gente - afirmou.