Após quatro meses, Dedé reencontra o Vasco, agora como rival
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Neste domingo, tem jogo do Vasco, com Dedé em campo, vestindo a 26. Mas, desta vez, sem a Cruz de Malta. A cor da camisa dele, agora, é celeste. Nesta tarde, o Mito, apelido que ganhou nos tempos de Colina, será adversário pela primeira vez desde que deixou o clube para acertar com o Cruzeiro, em abril.
O reencontro mexe com os vascaínos. E com Dedé também. Ainda mais pela saída ter sido tão recente. Há cerca de quatro meses, o zagueiro era capitão do time e um dos principais ídolos da torcida.
No Cruzeiro, Dedé está longe de ter o mesmo carinho que tinha nos tempos de São Januário. Ainda em busca do melhor futebol, o defensor andou falhando e enfrentando duras críticas, situação que não passava há muito tempo.
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– Temos de falar em relação a contusões. O Dedé passa por essa mesma situação, não sei ao certo quanto tempo ficou parado no Vasco com aquela lesão que teve ano passado, mas é natural que leve um tempo maior. É um grande jogador, com muitos recursos e vai voltar a encontrar regularidade – defendeu Dorival Júnior, atual técnico do Vasco e que estava no comando do time quando Dedé foi contratado.
Até mesmo a forma com que Dedé saiu acabou estreitando ainda mais os laços com o Vasco. Tal decisão não foi tomada pensando em dinheiro ou melhores condições para a carreira. Ele sabia que sua venda seria primordial naquele momento para que o clube pudesse pagar os dois meses de salários atrasados, principalmente aos funcionários mais humildes, com quem tinha grande amizade.
– Foi um momento em que eu pensei não só em mim, mas em todos. Muitos funcionários necessitavam da minha venda. A situação estava complicada. O coração ficou apertado, mas a minha saída era importante para todos recebessem o salário – disse Dedé,durante coletiva de despedida do Vasco, em abril deste ano.
Profissional, hoje Dedé veste a camisa do Cruzeiro. Mas é difícil acreditar que o coração dele já tenha deixado de ser cruz-maltino...
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