Bellucci inicia corrida para ser cabeça no US Open e com sonho no top 20
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Finalizado o primeiro semestre do tênis com os três primeiros Grand Slams, Australian Open, Roland Garros e Wimbledon, Thomaz Bellucci tem 1065 pontos como o 42º melhor do mundo. Na temporada ele somou 720 pontos e se encontra atualmente como o 36º melhor tenista.
O ano do brasileiro começou bastante irregular com semifinal do ATP 250 de Quito, no Equador, e oito derrotas consecutivas entre o Rio Open até o segundo Masters 1000 do ano, mas tudo mudou e deu um salto a partir de Miami até o fim da temporada de saibro onde somou 590 pontos.
A matemática mostra que, se o brasileiro, uma das grandes apostas do esporte com 300 semanas no topo do ranking nacional, mantiver a média do primeiro semestre e somar outros 720 pontos no restante do ano, finalizaria 2015 entre os 25 melhores do mundo. A vaga no top 20 porém depende de cerca de mais 250 pontos, ou seja, cerca 970 até o término de 2015. Ele terá todo 330 a defender a partir de agora.
Serão 90 a serem descartados até o fim do US Open o que o possibilita por exemplo, com 700 nesse período, a buscar a tão sonhada vaga que bateu na trave com o 21º lugar em 2010 já para o fim de agosto ou começo de setembro quando terá seu descarte maior na série no piso duro e coberto.
Caminho mais curto para ser cabeça no US Open - O ano de 2015 vem sendo de chaves complicadas em Grand Slam. Na Austrália enfrentou David Ferrer na segunda rodada, em Roland Garros pegou o top 5 Kei Nishikori na mesma fase e em Wimbledon caiu com Rafael Nadal justo na estreia, tudo dificultando boas campanhas nos mais valiosos eventos. Uma vaga como cabeça de chave, entre os 32 melhores do mundo, viria a calhar para o paulista treinado por João Zwetsch, técnico da academia Tennis Route, do Rio de Janeiro, e ela não está muito distante. O atual 32º é o espanhol Pablo Andujar, que possui uma distância que, somado ao que precisa defender até lá, uma quartas de final em Gstaad (45 pontos) necessitaria somar 180 pontos, ou seja, a semifinal de um ATP 500 ou uma final de um ATP 250 junto com quartas de final de outro evento do mesmo tipo.
Bellucci começa sua caminhada semana que vem em dois torneios no saibro, em Bastad, na Suécia, e Gstaad ,na Suíça, onde tem boas possibilidades na mini-temporada europeia do piso lento onde tem suas melhores campanhas (ganhou duas vezes o torneio suíço em 2009 e 2012). Depois segue para o piso duro no verão norte-americano com ATP 500 de Washington mais os Masters de Montreal e Cincinnati. O fim de 2014 e o torneio de Miami mostraram que o tenista de Tietê pode e deve buscar grandes campanhas. Ao todo nessa série, três mil pontos estarão em jogo.
Oportunidade não faltará. Se o bom nível que vem desde abril aparecer, as metas, objetivos e quem sabe o grande sonho podem ser alcançados. A maturidade pelos 27 anos ele já tem e o físico será determinante para esta jornada intensa de jogos e viagens.
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