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Conselheiro do São Paulo, pai de Caio Ribeiro endossa crítica a Raí por comentário sobre Bolsonaro

Dorival Decoussau é conselheiro de oposição do São Paulo e concorda com as críticas do filho a Raí, diretor de futebol do clube, que condenou a postura de Bolsonaro

Por causa de crítica a Raí, Caio teve discussão com Casagrande no 'Bem, Amigos' (Foto: Reprodução/SporTV)
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Dorival Decoussau, conselheiro do São Paulo e pai de Caio Ribeiro, ex-jogador do clube e hoje comentarista no Grupo Globo, endossou as críticas do filho ao diretor de futebol do Tricolor, Raí. Na semana passada, Raí fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro e Caio disse que ele deveria se restringir a falar de esporte, o que acabou gerando um bate-boca com Walter Casagrande no último Bem, Amigos.

- O Raí é uma pessoa pública e tem todo o direito de expressar suas opiniões. Agora, não pode, quando está exercendo um cargo no São Paulo e, questionado sobre condutas do futebol, como diretor assalariado, fazer críticas ao governo. O estatuto do clube não permite manifestação política - disse o pai de Caio, à Folha de S. Paulo.

- Como o Caio colocou, não se trata de tomar um lado de direita ou esquerda. Achamos que não se deve misturar clube com política - emendou.

Na verdade, Raí não criticou Bolsonaro ao ser questionado sobre futebol. A pergunta feita a ele pela reportagem do Globo Esporte era especificamente sobre política e a conduta do presidente durante a pandemia da COVID-19. O repórter cita que Raí é uma figura de grande representatividade também fora do São Paulo - além de ser irmão de Sócrates, um dos atletas mais engajados com questões políticas na história. Em sua fala, Raí ainda diz que tratava-se de uma opinião pessoal e que não estava falando em nome do clube, já que há pessoas que concordam e outras que discordam desse juízo.

No estatuto do clube, consta que não é permitido que "associados promovam manifestações de caráter político, estranho ao objeto do São Paulo, nas dependências do clube". Embora tenha desagradado a um grupo grande de conselheiros com suas declarações, Raí dificilmente será punido internamente, até por esse não ser o desejo do presidente Leco.