Santos precisa ajustar o meio-campo para surpreender o Furacão
Antes 'irrteocáveis', a dupla Diego Pituca e Carlos Sánchez está sendo bastante contestada pela torcida, após os últimos jogos
Desde a passagem em 2018 (foto), Cuca mantém os mesmos atletas como 'donos' do meio-campo (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
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Em busca do reencontro com a vitória, que não acontece há seis partidas, o técnico Cuca tem no meio campo do Santos o principal ponto de encaixe para enfrentar o Athletico-PR, neste domingo (16), pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
Antes “donos das suas posições”, a dupla Diego Pituca e Carlos Sánchez ainda não se encontraram neste ano, e depois de serem peças incontestáveis na última temporada já desagrada boa parte da torcida santista em 2020.
Antes da chegada de Cuca, o ex-treinador, Jesualdo Ferreira, já escalava um meio-campo com Pituca e Sánchez, mas com ideias distintas ao novo comandante. O português imaginava que o camisa 21 poderia ser incisivo, encontrar espaços e ser feliz atuando como um meia-esquerda, já Sánchez se limitou em “ conversar” pelo lado direito do campo, sem objetividade.
O novo técnico veio, portanto, para adequá-los a uma ideia, mesmo que joguem no mesmo sistema do que atuavam com Jesualdo, isso já pode ser visto na estreia do Alvinegro Praiano no Brasileirão, no empate em 1 a 1 contra o Red Bull Bragantino, no último domingo (09), na Vila Belmiro. Na ocasião, Sánchez se movimentou mais do que vinha fazendo sob o comando de Jesualdo, ocupou os espaços no meio-campo, se aproximou da área, mas ainda assim não exerceu com tanta eficácia o passe final. Já Pituca, ainda que pela meia-esquerda, postou-se a um trabalho de auxílio na recomposição defensiva, sendo o segundo jogador na linha de meio campo, mas disperso e pouco ligado no jogo, abusou dos erros em passes curtos e nas disputas homem a homem.
Na segunda rodada do Brasileiro, quando o Peixe foi derrotado por 2 a 0 para o Internacional, no Beira Rio, em Porto Alegre, ambos foram sacados no intervalo, mesmo com a partida empatada sem gols. O Santos fez um primeiro tempo apático, onde o Inter alugou o comando de ataque. Nos primeiros dez minutos, os substitutos da dupla, Tailson e Jobson, mostraram serviço, sendo o primeiro com a velocidade pela zona central e aproximação à grande área, e o segundo pela qualidade de passe na distribuição de jogo.
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