Contra desgaste, Ricardo Oliveira receita tranquilidade e ofensividade
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Desde os 3 a 0 diante do Coritiba, no dia 8 de agosto, o Santos disputou nove partidas em um mês, somando uma média de uma partida a cada três dias. A "sequência estúpida", como definiu o técnico Dorival Júnior, já fez dois jogadores se tornarem desfalques com lesão muscular (Gabigol, por dois jogos, já recuperado, e Geuvânio, por um mês) e vários outros sentirem câimbras após o empate em 1 a 1 com o Sport, no fim de semana. Nesta quarta-feira, diante do São Paulo, o Peixe entra novamente em campo para desafiar a maratona e seguir a única sequência agradável: 12 jogos sem perder no ano, sendo nove no Brasileirão.
Aos 35 anos, o atacante Ricardo Oliveira tem enfrentado bem a maratona de jogos do Peixe em 2015. Além da participação em 46 das 50 partidas da temporada, o camisa 9 marcou sete gols nessa sequência de nove jogos em um mês e disparou na artilharia do Brasileirão com 15 gols, cinco a mais que o argentino Lucas Pratto, do Atlético-MG. Bem fisicamente, o goleador do Peixe não vê surpresas em seu alto desempenho na primeira temporada após o retorno ao Brasil.
- O jogador de futebol precisa ser atleta e se cuidar. Eu sempre busquei me cuidar, desde o início da carreira, e hoje consigo jogar em alto nível também por isso. Procuro fazer sempre uma manutenção na musculação e também aproveitar os treinamentos da melhor maneira. Hoje é preciso estar 100% em todas as partidas, pois a competitividade é grande demais - disse, ao LANCE!, o goleador máximo do Paulistão de 2015 e atual do Brasileirão.
Para enfrentar o desgaste da maratona e seguir a reação que levou o Peixe do 18º ao oitavo lugar do Brasileirão, Ricardo Oliveira acredita que é necessário evitar a pressão dos resultados antes de um clássico importante. Sem perder desde 19 de julho, o Peixe está quatro pontos atrás do São Paulo, que abre o G4 momentaneamente.
- Essa sequência nos dá confiança, mas temos que esquecer ela quando entrarmos em campo. Clássico é um jogo a parte e, se não conseguirmos a vitória, essa sequência ficará para trás - disse Ricardo Oliveira, antes de completar explicando as receitas do Peixe para manter a boa fase.
- O futebol ofensivo sempre foi uma marca do Santos e assim o clube ficou conhecido mundialmente. É uma característica nata, um DNA que não podemos perder. Como atacante, vou lutar sempre por isso, mas não vejo só este ponto como um segredo. É um contexto geral, que também passa pelo trabalho dos outros treinadores que estiveram aqui. Soubemos aproveitar as coisas boas de cada um e o Dorival deu sua cara.
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