Em 'briga interna', Gabigol e Ricardo Oliveira explicam fase: 'Ambição'

O Santos chegou nesta quarta-feira aos 43 gols marcados e à marca de segundo melhor ataque do Campeonato Brasileiro após golear o vice-líder Atlético-MG por 4 a 0, na Vila Belmiro. Sob o comando do técnico Dorival Júnior, e incluindo os três jogos da Copa do Brasil, o Peixe já anotou 36 gols em 17 jogos, uma média superior a dois por jogo. Responsáveis por 19 destes 36 gols, Gabigol e Ricardo Oliveira anotaram de novo na 26ª rodada e deram sequência a uma briga interna na artilharia da 'era Dorival'.

Com os dois gols que abriram a contagem na Vila, Gabigol chegou a dez sob o comando do novo treinador. Já o camisa 9 anotou o terceiro contra o Galo e atingiu nove gols no recorte só dos jogos com Dorival. Se está atrás na lista de artilheiros com Dorival, no Brasileirão é Ricardo Oliveira quem leva vantagem, com 17 gols marcados ao todo, sete de vantagem em relação a Lucas Pratto, do Atlético-MG. A razão de tantos gols marcados? Ambição.

- É importante sempre marcar, cooperar para os três pontos da equipe. Ganhar de 4 a 0 do vice-líder é muito bom e dá confiança, pois é um resultado de muita expressão contra um rival difícil, de muita posse de bola. O caminho é esse, com muita ambição e vontade de fazer gols. Se meu gol contribuiu para a conquista de três pontos, então ele é importante - explicou Ricardo Oliveira, capitão do Peixe sob o comando de Dorival.

Com a ambição ofensiva e os quatro gols marcados no Atlético-MG, o Santos atingiu 40 pontos na tabela de classificação e o sétimo lugar provisório, já que ainda restam dois jogos de concorrentes diretos no complemento da 26ª rodada do Brasileirão. A desvantagem momentânea para o G4, portanto, é de apenas um ponto.

- Nosso pensamento é G4, mas pensamos jogo a jogo, e cada um é uma final. Foi uma bela vitória, muito importante - explicou Gabigol.