Verdão tenta melhorar aproveitamento sem Valdivia para evitar dependência
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Ninguém no Palmeiras nega que a volta de Valdivia após a pausa da Série B melhorou o time. Recuperado de uma lesão na coxa direita que o deixou 114 dias e 20 jogos afastado, o camisa 10 levou o time à liderança da Série B com sua melhor sequência na temporada: foram seis jogos seguidos, com cinco vitórias e um empate. Contra o São Caetano, nesta terça, ele será poupado. A missão de evitar que se crie uma dependência do Mago estará com o paraguaio Mendieta.
Antes de o chileno ser liberado pelo departamento médico, o Palmeiras fez seis jogos na Série B, com quatro vitórias e duas derrotas. O aproveitamento foi bom, de 66,6%, mas rendeu apenas o terceiro lugar. Além disso, os números do ataque deixaram a desejar: foram apenas oito gols.
Nos seis jogos com ele no torneio, o aproveitamento é de impressionantes 88,8%, a liderança veio e o ataque tem desempenho bem melhor: 18 gols. Valdivia participou de dez desses tentos: marcou dois, deu assistência para três e iniciou a jogada de outros cinco.
- Ele tem um problema sério de lesões, infelizmente foram muitas seguidas e é preciso um tratamento diferente para que não venham novas lesões. Todos estão de acordo. Quando joga, ele é sempre o diferente da equipe, decide jogos e todos têm a ganhar. Ninguém quer perdê-lo por lesão. É de muita importância esse cuidado especial com ele - opinou o atacante Leandro.
No ano, Valdivia soma 15 jogos, com nove vitórias, três empates e três derrotas (66,6% de aproveitamento). Sem ele, foram 25 jogos, 12 vitórias, sete empates e seis derrotas (57,3% de aproveitamento).
O Mago iniciou a pré-temporada com quatro dias de atraso após se recuperar de uma lesão no joelho esquerdo. Depois, sofreu uma torção no tornozelo esquerdo e perdeu a estreia no Paulistão, contra o Bragantino. Voltou, fez quatro jogos e sentiu a coxa direita, ficando mais três jogos fora. No retorno, foram mais cinco confrontos e a grave lesão na coxa direita, que a comissão técnica espera que seja a última.
É por isso que o jogador nem se concentrou para o duelo contra o Azulão. Há duas rodadas, contra o Icasa, ficou no banco e entrou com o segundo tempo em andamento. No dia a dia, tem sido poupado de várias atividades na Academia de Futebol e monitorado por exames que medem o desgaste muscular. Por enquanto, tem dado certo. Ele estará de volta contra o Paraná, no sábado, e deve forçar o terceiro cartão amarelo, já que não poderá atuar no jogo seguinte, contra o Joinville, porque vai defender a seleção chilena em amistoso contra o Iraque, dia 14.
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