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Valdivia caminha para fazer o melhor semestre desde que voltou ao Verdão

Dia 01/03/2016
03:28

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O planejamento "antilesão" elaborado pelo Palmeiras para Valdivia está dando resultado, pelo menos na frieza dos números. O segundo semestre desta temporada caminha para ser o melhor do jogador desde que voltou, em 2010. O meia participou de 12 dos 20 jogos da equipe (60%) após a pausa para a Copa das Confederações, marcou três gols, deu cinco assistências e consolidou-se como destaque do Alviverde na Série B.

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Como restam 14 compromissos até o fim do ano, a comissão técnica imagina que o chileno ultrapassará a marca de 19 jogos atingida no segundo semestre de 2010, logo que voltou do Al-Ain (EAU), e no primeiro de 2012, recordes até o momento.

O primeiro semestre deste ano foi, de longe, o pior. Valdivia sofreu três lesões musculares e participou de apenas nove das 34 partidas do clube (26,4%), o que motivou a comissão técnica a monitorá-lo com rigor, reduzindo a carga de treinos e escolhendo os jogos para utilizá-lo.

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A única semelhança entre os dois semestres de 2013 é a ausência do Mago nos jogos decisivos. É por isso que a Mancha Alviverde tem hostilizado o camisa 10, sempre ovacionado pelos chamados torcedores comuns.

Depois de perder os mata-matas do Paulista e da Libertadores, Valdivia era esperança na Copa do Brasil, mas não jogou contra o Atlético-PR por causa de um edema na coxa direita. É o único ponto baixo do plano "antilesão", causado pela falta de sintonia entre clube e chilenos.

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Na ocasião, Valdivia viajou para a Dinamarca, onde sua seleção enfrentaria o Iraque, logo depois de defender o Palmeiras contra o Paysandu, em um sábado. Na segunda-feira, treinou no campo, sentiu e acabou cortado – no clube, ele faz academia nos dois dias seguintes aos jogos. O incidente fez com que as partes passassem a dialogar mais. Depois da boa atuação na vitória do Chile sobre a Venezuela, pelas Eliminatórias, em 6 de setembro, o Mago foi liberado do amistoso contra a Espanha, na Suíça, para evitar desgaste.

Valdivia, semestre por semestre:

2010 - 2º semestre
Chegou ao time no segundo semestre e atuou em 19 das 30 partidas que o Palmeiras fez (63,3% dos jogos). Lesionou-se duas vezes e perdeu a reta final do Brasileiro e da Copa Sul-Americana. Marcou duas vezes.

2011 - 1º semestre
Após discordar do pedido do então diretor de futebol, Wlademir Pescarmona, sobre assinar uma carta de recomendações para as férias, machucou-se três vezes. Ainda foi criticado pelo então presidente Arnaldo Tirone, que considerou sua volta um mau negócio. Jogou em 12 dos 36 jogos (33,3%), e fez dois gols.

2011 - 2º semestre
Participou de 16 das 33 partidas que o Verdão fez no período (48,4%) e fez mais dois gols. Sofreu só uma lesão em setembro, e foi suspenso da seleção chilena por chegar atrasado e supostamente alcoolizado.

2012 - 1º semestre
Mais duas lesões e dois gols. Vítima de um sequestro relâmpago junto de sua esposa, Daniela, decidiu ficar no clube. Foi campeão da Copa do Brasil, tendo boas atuações na reta final. Jogou em 19 dos 36 jogos da equipe (52,7%).

2012 - 2º semestre
O time perdeu rendimento e lutou para não cair. Outras três contusões, sendo a última no joelho esquerdo, a qual o tirou da reta final do Brasileiro. Fez 16 jogos dos 38 do time (42,1%) no período e não marcou só um gol.

2013 - 1º semestre
Ficou no Chile para se recuperar e apresentou-se com quatro dias de atraso – sem comunicar ao clube. Também teve três contusões e perdeu boa parte dos jogos: foram apenas nove em 34 (26,4%) e um gol.

2013 - 2º semestre
Só teve um edema, atuou em 12 dos 20 jogos (60%) e tem feito a diferença na Série B. Outros três gols marcados.

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