Cristaldo vira artilheiro do ano, mas volta a falar em sair do Palmeiras
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Nas últimas três vezes em que saiu do banco, Cristaldo marcou gol. Já havia sido assim nas vitórias contra Fluminense (2 a 1) e São Paulo (4 a 0), e foi assim nesta quarta-feira, em novo triunfo do Verdão, desta vez contra a Chapecoense, por 2 a 0 - todas essas partidas foram no Allianz Parque. Com 11 gols, o atacante argentino ultrapassou Rafael Marques e se isolou como artilheiro do elenco em 2015, mas o assunto de sua entrevista pós-jogo foi outro: a possibilidade de deixar o Palestra Itália. O Jaguares (MEX) deve formular proposta.
- Estou muito feliz aqui no Palmeiras, sinto o carinho da torcida. Meus companheiros também demonstram carinho, querem que eu fique, mas o futebol às vezes tem dessas coisas. O jogador às vezes tem que sair de onde está. Já havia falado com Mattos (Alexandre, diretor de futebol), há umas duas semanas, que se chegasse uma oferta pelo montante que fui comprado, ele me deixava sair. Ainda não tem nada concreto, estou treinando e mostrando dentro de campo que quero ficar, mas às vezes o futebol não depende só de você - disse o camisa 9.
No último domingo, após a vitória no Choque-Rei, Cristaldo disse que seu empresário estava buscando clubes interessados em contratá-lo e justificou que, por ser jovem, precisa jogar. No Verdão, ele tem sido a terceira opção para a função de centroavante, atrás de Alecsandro (que se recupera de lesão) e Leandro Pereira (titular contra São Paulo e Chapecoense). E o paraguaio ainda Lucas Barrios chegará ao clube após a Copa América como grande nome para o setor.
Cristaldo foi contratado por R$ 8 milhões no meio do ano passado, a pedido do técnico Ricardo Gareca. O valor foi bancado pelo presidente Paulo Nobre, que depois viraria dono de seus direitos econômicos. Se o jogador for vendido pelos mesmos R$ 8 milhões, todo o valor fica com o dirigente. Se houver lucro, a diferença vai para os cofres do clube.
- Estou feliz aqui no Palmeiras, mas, como falei, futebol ás vezes não depende só de um. No Palmeiras tem muitos jogadores, às vezes até me sinto mal pelos meus companheiros, porque a torcida grita meu nome. Às vezes sinto culpa pelos jogadores que estão jogando na minha posição - completou ele, um dos maiores xodós dos palmeirenses.
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