Após protesto, Bruno Henrique prevê apoio de palmeirenses: ‘Eu faria isso’

Torcedores vêm pressionando o elenco, chamando o time de "pipoca", mas capitão crê em apoio durante o jogo desta terça-feira, contra o Godoy Cruz, pela Libertadores, no Allianz<br>

Bruno Henrique
Bruno Henrique crê em apoio da torcida nesta terça, apesar dos protestos de sábado (Agência Palmeiras/Divulgação)

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A última imagem de torcedores no Allianz Parque tem gritos de "time pipoqueiro" na arquibancada e ofensas a Dudu, Deyverson, Luiz Felipe Scolari, Alexandre Mattos e Maurício Galiotte. Mas Bruno Henrique aposta que, nesta terça-feira, contra o Godoy Cruz, pela Libertadores, o ambiente será diferente do vivido após o empate diante do Vasco, no sábado. Ao menos, a atitude do capitão do Palmeiras, se estivesse do lado de fora, seria de intenso apoio.

- Como torcedor, eu apoiaria muito. É um jogo de extrema validade para o decorrer do ano, jogo de Libertadores, de oitavas de final. Vencendo em casa, vamos para as quartas. A torcida está protestando, no direito dela, mas tenho certeza de que, na hora do jogo, vai apoiar, como tem feito durante os 90 minutos, pelo melhor do time. E faremos de tudo para jogar bem, com intensidade, retomando nosso futebol. Eles querem nos ver jogando bem, e também queremos dar essa resposta.

O Verdão joga pelas oitavas de final da Libertadores, às 21h30, sem nem precisar vencer para se classificar. Por ter ficado no 2 a 2 na ida, em Mendoza, na Argentina, basta um 0 a 0 ou 1 a 1 para estar nas quartas de final, porque gol fora de casa conta como critério de desempate. Mas as cobranças vêm pela sequência de cinco jogos sem vitória, que já eliminou o time nas quartas de final da Copa do Brasil e o tirou da liderança do Campeonato Brasileiro.

- Jogar no Palmeiras é uma pressão muito grande. Os últimos jogos não foram como queríamos, e isso gera ansiedade no torcedor. Mas temos um jogo importantíssimo, em casa, para passar às quartas de final da Libertadores. Precisamos lidar com tudo isso da melhor maneira possível e dar a resposta. Estamos focados em mostrar nossa melhora dentro de campo - indicou Bruno Henrique, sem prever nenhum efeito negativo pelas cobranças.

- O momento de maior pressão é sempre o que estamos vivendo. Em dois anos de clube, vivi pressão a todo momento, o que é natural. Se chega ao mata-mata, e estamos oscilando, é uma pressão gigantesca no Palmeiras. Mas temos vários jogadores muito experientes, que saíram de situações difíceis. Quando se sai dos trilhos e tem muita coisa pesada, jogadores, comissão técnica e torcedor precisam se fechar para reverter. É o que procuramos fazer.

Ao menos 34 mil torcedores estarão presentes no Allianz Parque nesta terça-feira, de acordo com a mais recente parcial de ingressos vendidos divulgada pelo clube. Certamente, uma eliminação causará cobranças ainda maiores. Ainda mais pensando que, no domingo, a equipe enfrenta o Corinthians, em Itaquera, pelo Brasileiro, e uma derrota no clássico não só aumentará a pressão como pode custar caro na competição, pois o Santos recebe o Goiás na rodada.

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