Banco economizou quase R$ 200 milhões ao ‘sair’ do futebol
Em 2019, a instituição optou por não renovar o contrato de patrocínio que mantinha com vários clubes
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Em uma decisão que reverberou através do cenário esportivo nacional, a Caixa Econômica Federal, em 2019, optou por não renovar o contrato de patrocínio que mantinha com vários clubes de futebol brasileiros. Esta ação resultou em uma economia de aproximadamente R$ 194,6 milhões para o banco estatal, em comparação aos valores investidos no ano anterior.
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O Flamengo, reconhecido tanto pelo seu desempenho em campo quanto pela vasta torcida, foi o clube que mais recebeu do banco em 2018, um total de R$ 31,8 milhões. Todavia, esta fonte substancial de recursos teve uma interrupção abrupta com a mudança de estratégia da Caixa. A medida impactou diretamente o orçamento do clube e de outros times que dependiam significativamente do patrocínio estatal naquele ano.
O que motivou a mudança?
A mudança de gestão, liderada pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, determinou que poderiam ser encontradas melhorias substanciais na gestão de recursos que transcendiam o investimento em publicidade em times de futebol.
Com a retirada dos patrocínios, clubes como Santos, Cruzeiro e Atlético Mineiro, que também receberam valores consideráveis, tiveram que buscar novas formas de financiamento.
O fim súbito do patrocínio trouxe desafios não apenas financeiros, mas também na forma de gerenciar a visibilidade e o apoio de outras instituições.
Em contrapartida, possíveis substitutos, como bancos, já avaliavam como arriscado um investimento deste porte. Instituições como o Nubank decidiram não fazer propostas para substituir a Caixa.
Como os clubes trabalharam?
Essa mudança também coincidiu com a entrada de plataformas de apostas esportivas no Brasil. Esse espaço deixado pela Caixa fez com que muitos novos patrocínios fossem encaminhados.
Além disso, as SAFs também trouxeram novas possibilidades para os clubes que viraram empresas e passaram a ter uma gestão diferente nos setores de finanças e marketing.
Em contrapartida, após um período de adaptação e readequação de preços, outros bancos também aproveitaram a oportunidade e avançaram na compra de espaços publicitários nos uniformes dos clubes brasileiros.
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