Na cobertura da estreia do Brasil, Natalie Gedra fala sobre Mundial: ‘Momento especial pro futebol feminino’

A estreia da Seleção acontece na próxima segunda-feira (22), às 8h da manhã no horário de Brasília, na Austrália

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Natalie Gedra vai participar da cobertura da Copa do Mundo Feminina, a última de Marta (Foto: Divulgação/ESPN)

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Correspondente internacional da ESPN na Copa do Mundo do Qatar, Premier League e Euro Feminina, Natalie Gedra já está na Austrália para acompanhar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina. A estreia da equipe canarinha acontece na próxima segunda-feira (22), às 8h da manhã no horário de Brasília, e a ESPN terá uma grande cobertura da competição com 4 profissionais in loco na Oceania e edições especiais do Mina de Passe logo após os jogos do Brasil.

Com mais de 10 anos de experiência na mídia esportiva, Natalie Gedra é um dos principais nomes da ESPN na cobertura de grandes eventos. A correspondente internacional é baseada em Londres e atua principalmente com futebol e cobrindo competições como a UEFA Europa League, Premier League e torneios relevantes como o Roland Garros de tênis. Em depoimento, Natalie falou sobre a oportunidade de cobrir mais uma edição da Copa do Mundo Feminina.

Depois de estar no Qatar, qual o sentimento de cobrir mais uma Copa do Mundo in loco, dessa vez a feminina?

- Cobrir essa Copa do Mundo, especificamente, é ainda mais especial do que a edição de 2019. Naquela, já tínhamos o sentimento de que era um torneio especial, era um ponto de virada em uma série de coisas, outros aspectos estavam sendo discutidos, o jogo já estava em ampla evolução, só que nesses últimos quatro anos existiu um salto muito grande. Existe uma consciência maior de todos que estão aqui que estamos vivendo um momento muito especial do futebol feminino. Saber que você está participando de um momento tão relevante para a modalidade e sendo um repórter mulher é algo muito especial -, respondeu.

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É sua primeira vez acompanhando a Seleção Brasileira tão de perto por tanto tempo. Tem algum fator que te impressionou mais vendo o dia a dia?

- O que me impressiona é o ambiente, o quanto elas se dão bem, o quanto o clima é legal. O acesso a elas é muito tranquilo e elas vêm conversar com todos os jornalistas muito mais relaxadas. Sempre foi diferente cobrir o futebol feminino e mesmo numa Copa do Mundo, em que o acesso aos atletas é mais difícil, você ainda consegue sentir um pouco desse clima entre elas no dia a dia. Principalmente na fase inicial na Gold Coast, em que pudemos acompanhar mais de perto a preparação da Seleção, elas tinham uma proximidade muito grande com as atletas, nós conseguíamos ver as brincadeiras e o clima. A própria Marta disse que esse é um grupo especial, o que ela mais gostou de participar. Isso é uma característica legal dessa Seleção, não se trata de necessariamente uma jogadora que se destaca por uma coisa ou outra, mas sim o quanto o conjunto se fortaleceu como um coletivo -, disse.

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Euro Feminina, Premier League, Copa do Qatar, Roland Garros e agora a Copa Feminina. Muitas vezes você produz conteúdo sozinha. Como é sua rotina e preparação durante estes grandes torneios?

- Foram muitos eventos, uma atrás do outro e realmente você tem que se preparar. Por mais que você acompanhe, é natural acompanhar uma coisa mais que a outra e quando chega um grande evento você tem que estudar. Eu tenho o costume de sempre produzir um material que eu vou alimentando com notícias ao longo de semanas e meses. Então desde a Finalíssima, que foi a primeira vez que cobri a Seleção neste ano, eu já abri um arquivo sobre a equipe e fui abastecendo. Agora nesses últimos meses tive que deixar um pouquinho de lado pra concentrar na reta final da Premier League e Roland Garros, e depois virei a chavinha pra Copa Feminina. É algo que exige preparação, até porque muita coisa tem acontecido no feminino e essa temporada europeia mais uma vez foi muito rica em grandes nomes, expansão de clubes e competições. É preciso ficar se atualizando constantemente -, respondeu Gedra.

Restando poucos dias para a estreia do Brasil na Copa do Mundo, a ESPN abrirá espaço para edições especiais do ‘Mina de Passe’, primeira mesa redonda semanal a debater exclusivamente o futebol feminino. Além das transmissões tradicionais nas noites de sexta-feira, o programa irá ao ar ao vivo após todas as partidas do Brasil na competição contando com participações diretamente da Oceania das jornalistas da ESPN que cobrirão o mundial da FIFA in loco, que são Elaine Trevisan, Mariana Spinelli, Mariana Pereira e Natalie Gedra.

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