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Ídolo do Flamengo detona decisão da arbitragem pela Libertadores: 'Errou feio'

Gonzalo Plata foi expulso no início da segunda etapa

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Breno Prata
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 29/10/2025
23:44
Atualizado há 6 minutos
Árbitro analisa lance polêmico em Racing x Flamengo, pela Libertadores (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)
imagem cameraÁrbitro analisa lance polêmico em Racing x Flamengo, pela Libertadores (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)

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O início da segunda etapa entre Flamengo e Racing foi marcado por uma polêmica envolvendo a arbitragem do chileno Piero Maza. Logo aos 10 minutos, o atacante Gonzalo Plata se envolveu em uma confusão com o zagueiro Marcos Rojo e acabou expulso. Durante a transmissão da partida na GE TV, o ídolo Rafinha discordou da decisão do árbitro. 

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Na visão do ex-jogador, o árbitro chileno exagerou na aplicação do vermelho apenas para o atacante rubro-negro. Segundo Rafinha, o mais absurdo é o bandeira indicar que o lance era para expulsão.  

- Errou feio. Exagerou, isso não era para cartão vermelho de forma alguma. Se fosse para aplicar o vermelho, deveria ser para os dois. O mais absurdo disso tudo é o bandeira estar do lado e chamar o árbitro para aplicar o vermelho. Errou muito o árbitro da partida, que vinha muito bem - comentou Rafinha. 

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Após sofrer uma falta, Gonzalo Plata ficou caído no gramado e Marcos Rojo tentou levantar o atacante pela camisa. Ao reagir, o equatoriano acertou um golpe na perna do zagueiro argentino e acabou expulso pelo árbitro chileno. 

Com o resultado, o Flamengo garantiu a classificação para a grande final da Libertadores e aguarda o vencedor de Palmeiras x LDU, que se enfrentam nesta quinta-feira (30), às 21h30, no Allianz Parque. 

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Gonzalo Plata foi expulso durante Racing x Flamengo pela Libertadores (Foto: Luis ROBAYO / AFP)
Gonzalo Plata foi expulso durante Racing x Flamengo pela Libertadores (Foto: Luis ROBAYO / AFP)

Veja como foi a classificação do Flamengo contra o Racing

Texto por: Lucas Bayer Maurício Luz

O primeiro tempo no Estádio El Cilindro foi marcado por intensidade e equilíbrio, com momentos de domínio alternado entre Racing e Flamengo. Os argentinos começaram mais agressivos, buscando o ataque com bolas longas desde a defesa e tentando explorar a segunda bola próxima à área rubro-negra. Em uma dessas investidas, Conechny obrigou Rossi a fazer grande defesa após cabeçada firme.

A equipe brasileira ajustou a marcação e passou a responder em transições rápidas, especialmente pelos lados, com Carrascal e Luiz Araújo. O camisa 7 foi o principal responsável pelas finalizações do time, levando perigo em dois chutes de fora da área que exigiram boas intervenções do goleiro Cambeses.

A partir da metade da etapa, o Racing passou a controlar mais as ações ofensivas. Utilizando Rojas e Mura abertos, o time argentino insistiu em cruzamentos e bolas levantadas na área, apostando no jogo aéreo como principal alternativa. A dupla Alex Sandro e Léo Pereira teve papel importante na sustentação defensiva, cortando várias investidas pelo alto.

O Flamengo respondeu em contra-ataques bem articulados, mas pecou na finalização. Varela e Arrascaeta desperdiçaram boas oportunidades em lances consecutivos, parando em defesas seguras de Cambeses. A partida, intensa e truncada em alguns momentos, também foi marcada por forte pressão dos jogadores do Racing sobre a arbitragem, com reclamações constantes a cada dividida ou decisão contrária. Mesmo com o clima tenso e as faltas recorrentes, o árbitro manteve o controle e encerrou o primeiro tempo sem aplicar cartões.

Na volta do intervalo, os donos da casa passaram a empurrar o time brasileiro para trás, dificultando a saída de bola dos visitantes. Com domínio absoluto na posse de bola, La Academia seguiu apostando em cruzamentos e bolas longas.

Se a pressão argentina já era grande, ela só aumentou a partir dos 10 minutos do segundo tempo. No chão, Gonzalo Plata foi puxado por Marcos Rojo e, ao reagir, acertou soco na perna do zagueiro adversário. O árbitro mostrou cartão vermelho para o equatoriano, deixando o Flamengo com um a menos.

Filipe Luís optou por reorganizar o time no 5-3-1, sacando Arrascaeta e Carrascal para as entradas de Danilo e Bruno Henrique. O camisa 27 e Luiz Araújo ficaram resposáveis pelas raras saídas em velocidade, enquanto o Racing dominava a partida e levava perigo em levantamentos na área. Rossi fez grande defesa em cabeçada de Martínez aos 24'.

Sob pressão, Filipe Luís promoveu as entradas de Emerson Royal e Saúl nos lugares de Varela e Luiz Araújo, reforçando a marcação no meio-campo e a altura da defesa. Aos 30', a torcida rubro-negra vibrou quando o árbitro mostrou o cartão vermelho para Rojo por suposta cotovelada em Léo Ortiz, mas o VAR recomendou revisão e a expulsão foi cancelada.

Apesar do controle, o Racing não criava chances claras. O Fla ainda perdeu Jorginho, lesionado, e Evertton Araújo entrou em campo aos 42'. Já nos minutos finais, a melhor chance dos argentinos na partida veio nos pés de Luciano Vietto, carrasco dos brasileiros no Mundial de Clubes em 2023. O atacante bateu sozinho, dentro da área, e parou em defesa de Agustín Rossi, herói da classificação rubro-negra à final da Libertadores.

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