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Caboclo teria regulado roupas e amizades de funcionária da CBF que o denuncia; presidente se posiciona

De acordo com novas informações, além de chamar mulher de 'cadelinha', presidente da Confederação teria acuado funcionária e citado sua esposa em conversa

Rogério Caboclo é presidente da CBF desde 2019 (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Após ser formalizada uma denúncia contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol Rogério Caboclo por assédio moral e sexual, mais um capítulo da acusação foi noticiado neste sábado. Caboclo teria retaliado a funcionária que o denuncia, apontando as vestimentas da mulher como inapropriadas e regulando amizades dela na Confederação, onde trabalha desde 2012.

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As informações são do ge.globo. Antes disso, o portal já havia divulgado que o político mais alto do futebol brasileiro havia obrigado a funcionária a dar falso testemunho e assinar documento negando o assédio. O caso ocorreu em março de 2021, após uma reunião na casa do dirigente, em São Paulo

– Tenho passado por um momento muito difícil nos últimos dias. Inclusive com tratamento médico. De fato, hoje apresentei uma denúncia ao Comitê de Ética do Futebol Brasileiro e à Diretoria de Governança e Conformidade, para que medidas administrativas sejam tomadas - disse ela ao site.

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No dia seguinte aos insultos e desrespeitos, a funcionária confrontou Caboclo - ele que irá para a CPI da Covid-19 - e teria dito para ele que nunca havia se sentido tão humilhada e ridicularizada. O cartola teria respondido que não se intrometeria mais na vida pessoal dela, contudo, exigiu que a mulher não mantivesse mais nenhuma relação pessoal ou de amizade ou com ninguém da CBF.

Senador Randolfe pediu para que Caboclo estivesse em CPI da Pandemia (Montagem Lance! Fotos: Jane de Araújo/Agência Senado; Lucas Figueiredo / CBF)

Na mesma conversa, o dirigente relata que as roupas de trabalho dela não eram compatíveis com a função. Ainda segundo a denúncia feita, Rogério exigiu que ela mudasse suas vestimentas, solicitado até dinheiro para comprar novas roupas.

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Cerca de sete dias depois, o presidente teria chamado a funcionária para uma conversa no jardim de inverno da sala da presidência, segundo a denúncia feita ao Conselho de Ética da CBF. Caboclo ofereceu então bebida alcoólica para a funcionária, além de ter pedido para que ela retirasse a máscara contra a Covid-19.

Fachada do prédio da CBF, no Rio de Janeiro (Divulgação)

A mulher teria se assustado com o comportamento inadequado do presidente e avisado para dois diretores da Confederação, solicitando ajuda. Um deles, que estava no prédio, foi até a sala do político e iniciado uma conversa, enquanto ela deixava o local. Rogério logo descartou o homem e solicitou para que a funcionária voltasse à sala.

A conversa agora era sobre relacionamentos anteriores da mulher. Como ela se negou a entrar no tema, Caboclo começou a desabafar sobre seu casamento, tendo sido desrespeitoso com sua esposa. A acusação de assédio sexual e moral não informa o tom desta conversa. A funcionária conta que saiu da sala transtornada.

CABOCLO DIZ QUE IRÁ PROVAR QUE NÃO COMETEU ASSÉDIO
Em nota, o presidente afirma que "nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF". O presidente foi denunciado, nesta sexta-feira. A autora da denúncia relatou ainda que Caboclo a intimou a dar falsas declarações para jornalistas e exigiu que ela assinasse um documento inocentando o cartola negando as denúncias.