Alexandre Frota é condenado a pagar indenização a ex-Fluminense; entenda
Ator e ex-deputado teve falência declarada

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O ator e ex-deputado Alexandre Frota foi condenado, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a pagar R$ 20 mil de indenização ao zagueiro Nino, campeão da Libertadores pelo Fluminense e atual jogador do Zenit, da Rússia. A informação foi divulgada pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
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De acordo com o jornalista, a ação foi motivada a partir das declarações de Alexandre Frota em um podcast, em março de 2024. Na época, o ex-deputado afirmou que a convocação de Nino para a Seleção Brasileira ocorreu mediante a um suborno do zagueiro ao técnico Fernando Diniz.
Durante a sentença, a juíza Claudia Guimarães dos Santos reforçou que as críticas sobre a atuação esportiva, estão dentro do direito constitucional. No entanto, afirmou ainda que as afirmações no âmbito da corrupção configuram ”ofensa grave à honra e à reputação do jogador”
Frota também foi condenado a pagar as custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor total da condenação. A decisão foi publicada na última terça-feira (23). Em 2022, a Justiça declarou falência do ex-deputado por uma dívida calculada em R$ 1,4 milhão.
Relembre a declaração de Alexandre Frota sobre Nino, ex-Fluminense
Em uma edição do programa "Futeboteco", no YouTube, o ex-político foi questionado sobre a escolha do deputado federal Nikolas Ferreira como presidente da Comissão de Educação da Câmara. Na época, Frota aproveitou essa pergunta para comparar a convocação de Nino por Diniz com a escolha de Nikolas para a Câmara.
- É mais ou menos o que o Diniz fez com aquela vergonha daquele zagueiro do Fluminense, que está no Zenit. O que ficou na Seleção Brasileira por dois jogos… O Nino! O Nino na Seleção Brasileira não dá. O Diniz sabia que ele ia para o Zenit e levou o cara para três jogos. ‘Mermão’, depois que o cara coloca a camisa da seleção e fotografou, o preço sobe! Mandou embora e ‘tchau, não esquece meus 5% quando chegar lá’, ‘o primeiro salário manda para mim’, ‘fui eu que te coloquei lá’ - completou Alexandre, comparando os dois casos.

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