Wellington Silva destaca briga sadia por vaga no ataque do Fluminense
Na terceira passagem pelo Tricolor, atacante de 27 anos acredita que disputa por titularidade no setor ofensivo mantém os jogadores fora da zona de conforto
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Depois de fazer o dever de casa e vencer o Resende por 4 a 0, no último domingo, pela Taça Rio, o Fluminense volta a pensar na Copa do Brasil. O Tricolor faz, na quarta, o duelo de ida da terceira fase da competição, contra o Figueirense, fora de casa. O atacante Wellington Siva, que abriu o placar da goleada no Maracanã, vê com bons olhos a acirrada disputa pela titularidade no ataque tricolor. Em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, no CT Carlos Castilho, o camisa 17 falou sobre a briga sadia dentro do elenco e como ela tem ajudado na evolução do setor ofensivo da equipe de Odair Hellmann.
– O Papito está com muitas opções para o ataque. É bom para ninguém ficar se sentindo muito cômodo. Todos têm que trabalhar e buscar evoluir. O Evanilson é mais um atacante de área e o Marcos Paulo é de mais mobilidade, gosta de ter a bola no pé. Estamos treinando desde o início do ano juntos e estamos acostumados uns com os outros. O Papito vai decidir. Cabe a nós estar bem preparados para quando surgir a oportunidade e entrar com a mentalidade de ajudar – disse Wellington Silva
Sobre a partida em Florianópolis, Wellington, descarta a possibilidade de um jogo fácil, em razão do momento difícil vivido pelo clube catarinense. O Figueirense é quarto colocado no Estadual.
– A Copa do Brasil é muito importante para o clube, para nós jogadores e para nossos torcedores. Independente do momento que Figueirense esteja passando, temos que fazer nosso jogo e continuar crescendo e evoluindo. Vamos dar nosso melhor e buscar a vitória, mas trazer um empate para tentar a classificação no Rio de Janeiro também pode ser importante. Vai ser um jogo difícil, mesmo que o Figueirense não esteja tão bem no campeonato local.
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Elogios ao estilo do 'Papito'
Wellington Silva e Odair Hellmann são velhos conhecidos do período em que ambos trabalharam no Internacional. O jogador de 27 anos, que está na terceira passagem pelo Tricolor, voltou a elogiar o estilo do treinador contratado pelo Flu no final de 2019 e a boa relação dele com o grupo.
– Cada treinador tem o seu estilo. O Odair é muito sincero. Sempre chama a gente, conversa e isso nos deixa muito tranquilos. Todos se sentem muito bem. É muito ruim quando acontece algo de surpresa. Acho muito importante ter um treinador que chame o jogador e converse para expor o que ele tem na cabeça.Todos veem que ele tenta dar o melhor e é sincero sempre. O grupo tem um carinho grande por ele.
O atacante comentou ainda sobre o foco de Odair Hellmann em fazer com que os jogadores ofereçam algo além do óbvio dentro de campo, algo que vem sendo importante dentro do esquema tático do Fluminense.
– O Odair sempre nos pede versatilidade, que não fiquemos restritos apenas a uma função dentro de campo, até para poder rodar o elenco. Para o atleta é importante ter opções para quando o jogo exigir já estar treinado naquela nova situação. Eu, por exemplo, gosto de jogar mais do lado esquerdo e ele me bota pela direita em alguns momentos. Pela esquerda, posso levar mais para o meio e do lado direito, puxo mais para o fundo. Independente do lado, vou dar o melhor para ajudar o time – explicou.
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