Tricolor com câncer morre após último desejo realizado pelo Fluminense

Em estado terminal, Cristiano Calil recebeu homenagens do clube, além de Marcão, Richarlison e Scarpa em campanha iniciada nas redes sociais

Cristiano Calil era tricolor fanático e acompanhou o Fluminense até os últimos momentos. Confira as homenagens na galeria
Arquivo Pessoal

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Há alguns anos, o tricolor Cristiano Calil usava a paixão pelo Fluminense como força extra para lutar contra um câncer no cérebro. Na madrugada de ontem, o carioca de 35 anos, que já vinha em estado terminal, não resistiu. Mas, o que seria uma história triste teve, pelo menos, um final feliz.

​No domingo passado, os também tricolores e companheiros de arquibancada Rafael Sá e Mauricio Casanova iniciaram campanha nas redes sociais com um pedido: proporcionar uma última lembrança ao amigo. A história comoveu a torcida e a mensagem -  que teve mais de 200 compartilhamentos - chegou rapidamente ao Fluminense. Cinco dias depois, a merecida homenagem.

Na sexta-feira, o clube das Laranjeiras enviou ao hospital uma carta, um livro da história tricolor e camisas personalizadas com o nome de Cristiano (confira na galeria de fotos acima). Os jogadores Gustavo Scarpa, Richarlison e Douglas também se mobilizaram e mandaram vídeos com mensagens de apoio. Além disso, o ex-jogador e treinador Marcão, ídolo da torcida, compareceu pessoalmente ao local para dar forças e amparar os amigos.

A emoção foi geral. Lágrimas caíram do rosto de Cristiano e seus familiares. Mesmo debilitado, nunca deixou de acompanhar os jogos de seu time de coração. No ano passado, recebeu vídeos de Cavalieri, Renato Chaves e Wellington em situação parecida e recuperou-se de cirurgia. Inclusive, teve a oportunidade de viajar para Juiz de Fora, onde viu de perto a conquista da Primeira Liga. Desta vez, faleceu pouco mais de 24 horas depois das homenagens.

'Aguentou por conta dessa paixão que tinha pelo Fluminense'
- Marcão, ídolo tricolor

- Minha filha passou por isso (câncer) também e nunca acreditamos que pode acontecer com a gente. Ele foi um homem muito forte, guerreiro. Aguentou por conta desse amor, dessa paixão que tinha pelo Fluminense, ainda via os jogos. Me emocionou bastante. Não tenho dúvida de que foi uma grande ajuda realizar esse sonho e passar os últimos momentos curtindo ao máximo - disse Marcão, ao L!.

A camisa recebida será emoldurada pela família de Cristiano. No velório, nesta tarde, no Memorial do Carmo, terá bandeiras e tocará o hino do Fluminense. Que sirva de inspiração aos tricolores do Céu e da Terra.

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