Tite fala sobre adversário do Flamengo na final do Carioca: ‘Não vou torcer’
Treinador concedeu entrevista coletiva após o empate diante do Fluminense neste sábado (16)
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Tite concedeu entrevista coletiva após o empate em 0 a 0 do Flamengo diante do Fluminense neste sábado (16), no Maracanã, pelo Carioca. O treinador rubro-negro analisou o desempenho da equipe na partida e disse que não irá escolher adversário para final. Vasco e Nova Iguaçu se enfrentam no domingo (17) pela outra vaga na decisão.
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- Os dois fizeram por merecer. Eu vou sentar e não vou torcer para ninguém. O padrão de análise é independente do tamanho de adversário. Independente de quem for, a gente vai analisar o que acontece dentro de campo e tentar anular e aproveitar o que oferecerem para gente - comentou Tite, ao lado do auxiliar e filho Matheus.
- Uma equipe consistente, com Rossi batendo essas marcas e que fez gols em todos os jogos, hoje passou em branco, contra o Vasco também. É um trabalho em conjunto. Nós passamos uma semana com muita dificuldade. Aquele jogo que a gente fez exigiu muito. Tivemos uma série de subsituições que fizemos por conta do desgaste. Faltou um pouco de finesse para atacarmos os espaços, para ter um pouco mais de consistências nas ações ofensivas - comento o treinador do Flamengo.
Tite também falou sobre a sequência sem jogos antes da final do Campeonato Carioca. O jogo de ida da decisão está marcado para 31 de março, daqui 15 dias. Até lá, o calendário sofre uma pausa por conta da Data Fifa. O técnico analisou o que o Flamengo tem a melhorar neste período.
- O primeiro aspcecto é manutenção e evolução. Se pegar parâmetros, o jogo anterior do Fluminense é a referência. Esse é o componente, tem um componente físico, uma pegada extraordinária. A gente sentiu muito ao longo da semana. O Nico ficou um dia sem treinar, o Erick voltou a treinar na quinta, o Ayrton também. A gente recuperou o Allan, ele ficou quinze dias para pegar uma condição física. Esses compnentes todos. Em termos táticos, a referência é o jogo anterior, em termos físicos é a recuperação. É ficar torcendo para ninguém machucar agora - afirmou.
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Confira outras respostas de Fernando Diniz durante a entrevista coletiva pós-jogo contra o Fluminense:
- Temos dois zagueiros que estão jogando muito, que são selecionáveis (para a Seleção Brasileira), para mim. E temos o David Luiz, que todas as vezes que entrou jogou demais. É difícil (Léo Ortiz chegar jogando).
- Eu falo da primeira parte do lado humano. Matheus é meu auxiliar desde os 8, 9 anos de idade. O pai dele gravava todos os jogos em fita cassete, aqueles que não conseguia ver, para analisar. Teve uma vez que eu saí, cheguei em casa e ele trouxe uma fita 'aqui pai, gravei para você'. Não era um jogo entre equipes top. Assim como pais médicos que tem filhos que seguem o mesmo caminho e de outras profissões. Eu tive sorte de ter um filho que segue na mesma carreira.
- A gente não falava sem ter uma base. Quando falávamos que acreditavam nos três (laterais-direitos) é porque a gente acredita no dia a dia o que ele mostra para nós. É nosso trabalho fazer com que eles mostrem em campo o que fazem no dia a dia. Tenho certeza que aos poucos vão crescer. O Wesley tem 20 anos e vai evoluir muito.
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