Sylvinho vê Corinthians ‘muito ofensivo’ contra o Santo André e abafa críticas da torcida

Na visão do treinador, o Timão criou várias chances para sacramentar o placar contra o Ramalhão

Sylvinho - Corinthians x Ferroviária
Sylvinho achou o Timão foi ofensivo contra o Santo André (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

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Sylvinho foi contundente em sua entrevista coletiva após a vitória por 1 a 0 contra o Santo André, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. Na visão do treinador, o Timão foi ofensivo e teve boas chances de sacramentar o placar.

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O comandante do Alvinegro justificou sua fala afirmando que a equipe teve domínio da posse de bola na primeira etapa, e criou o suficiente para fazer mais gols.

- Quando nós jogamos o GP de meia e Gustavo aberto, não sei se você (repórter) chegou a ver isso. O time é muito ofensivo. Primeiro tempo, são 60% de posse de bola, boas chances de gol e boa chance de liquidar o jogo. Muita troca de passe e, ao contrário, nós comandamos, dentro do campo adversário. O time é muito ofensivo. Evidentemente, quando não faz o gol, não define o jogo, você tem mais dificuldades no segundo (tempo). O adversário não tem o que perder mais - afirmou o treinador.

Durante o jogo contra o Santo André, a torcida do Timão voltou a se manifestar pedindo a saída do treinador. Perguntado sobre o protesto dos torcedores, Sylvinho se mostrou tranquilo, e ressaltou o bom ambiente do elenco com a comissão técnica.

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- Não muda nada, absolutamente nada. Nosso ambiente é muito saudável, nosso ambiente é muito bom, haja vista os atletas, e eu não pago atleta para dar entrevista, é o que eles veem. E eu fico muito feliz porque são atletas que conhecem treinadores, têm uma rodagem importante, muitos vencedores, e os caras dizem, estão dizendo. Eu não pago eles e ninguém. Sou uma pessoa que em breve vou completar meio século, construí minha vida com muito trabalho, muita dedicação. Volto a dizer, ganhei três Paulistas aqui, tive oportunidade de vencer Brasileiro, uma Copa do Brasil, mais de 270 jogos por esse clube. Não atrapalha nada. Tenho uma experiência, uma construção de carreira sólida, possibilidade de fazer uma Copa do Mundo, que é algo fora da curva. Defino: não atrapalha absolutamente nada - ponderou.

O técnico explicou porque optou por iniciar novamente com Paulinho entre os reservas, mesmo tendo desfalques consideráveis no meio-campo. O camisa 15 entrou no decorrer da segunda etapa.

- Nós conversamos nesses últimos dois dias, o atleta ainda não se sente confortável para iniciar um jogo, ele está em um período de construção de carga e temos de respeitar. Existe uma conversa com o atleta, existem outras áreas do clube, temos de apressar, sim, é o futebol, as pessoas querem ver os grandes atletas em campo, mas temos de respeitar etapas. O Paulinho não sinalizou para entrar jogando. Quando ele entra no lugar do Gustavo, ele entra por dentro. O GP que está de meia, vai fazer o de Gustavo, e o Paulinho entra na função dele, segundo homem de meio, com chegada à área. Não foi fácil ele encontrar os espaços, mas é um atleta que precisa adquirir sua condição, faz parte desse processo, temos de respeitar. - concluiu.

O próximo compromisso do Corinthians no Paulistão é o clássico contra o Santos, quarta-feira (2), às 21h35, na Neo Química Arena.

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