ANÁLISE: Corinthians vai precisar sempre de dois atletas do Quinteto Fantástico em campo

Time perde na construção geral sem meias de qualidade para fortalecer o setor ofensivo

Willian e Renato Augusto
Willian e Renato entraram no segundo tempo do empate entre Timão e Pantera (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)

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É evidente que o Corinthians dificilmente vai ter o seu quinteto fantástico formado por Giuliano, Paulinho, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian à disposição em boa parte dos jogos da temporada, mas a partida deste sábado (19), onde o Timão empatou em 1 a 1 contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, pela oitava rodada do Paulistão, mostrou que pelo menos dois precisarão estar à disposição, ainda que nem sempre sejam os mesmos atletas. 

Isso porque está cada vez mais claro que Róger Guedes atuará como centroavante, ainda que se movendo bastante como, até mesmo, um falso nove. No entanto, de nada adiantará se o meio-campo não der um bom suporte, e foi isso que aconteceu contra o Pantera, neste fim de semana. 

Luan foi escalado para ser o armador do time, mas mais um vez não aproveitou a chance que teve e se escondeu da partida. Cantillo e Roni são meias mais recuados, volantes, e, portanto, não ficaram tanto responsáveis pela criação das jogadas. 

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Tendo a rapidez de Mosquito e Adson pelas beiradas, o Timão até tentou explorar o setor, mas ficou refém da correria e não foi criativo na etapa inicial. 

No segundo tempo, já com o placar empatado 1 a 1, o que viria ser o resultado final, o técnico interino Fernando Lázaro promoveu a entrada de Paulinho e Willuan aos 25 minutos e Giuliano e Renato Augusto aos 35. Claramente houve uma melhora na orgnização central, mas não deu tempo para o Timão criar chances claras, já que pegou um esquema defensivo sólido por parte da equipe botafoguense. 

Com isso, está mais do que claro que os quinteto não precisa estar sempre juntos, como foi durante boa parte do jogo contra o São Bernardo, no último meio de semana, mas é necessário que sempre dois jogadores do quarteto de meias estejam em condições de atuarem o máximo possível, de preferência os 90 minutos, para dar repertório de criação à zona de ataque corintiana. 

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