É carnaval! Bahia e Vitória superam dificuldades e vão ao G4 do Brasileiro

Escudero/Caceres/Maxi Biancucchi - Vitória (Foto: Felipe Oliveira/EC Vitória)
Escudero/Caceres/Maxi Biancucchi - Vitória (Foto: Felipe Oliveira/EC Vitória)

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Bahia e Vitória estão contrariando as expectativas e realizam boas campanhas no Campeonato Brasileiro logo na segunda vez disputam uma edição de pontos corridos, o que só havia acontecido em 2003. Com caminhos bem diferentes até o início da competição, o Tricolor e o Rubro-Negro estão no G4 - em terceiro e quarto lugar, respectivamente. E o desafio da dupla é se manter na parte de cima da tabela e seguir surpreendendo. O Bahia já entra em campo neste sábado, a partir das 21h, diante da Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em jogo da sétima rodada da competição.

Já o Vitória, que só não esteve no G4 do Brasileirão na primeira rodada, entra em campo neste domingo, quando receberá o São Paulo, no Barradão, a partir das 16h. E o primeiro Ba-Vi na Série A desde 2003 será já no próximo domingo, na Itaipava Arena Fonte Nova, com mando do Rubro-Negro.

BAHIA: CRISE, DESCONFIANÇA E RECOMEÇO

A expectativa para o Bahia era boa no início desta temporada, já que havia mantido o técnico Jorginho - decisivo para a permanência do time na Série A do Brasileirão - e a Arena Fonte Nova estava prestes a ser inaugurada. Mas as coisas não tardaram para desandar: o time foi eliminado logo na primeira fase da Copa do Nordeste e ainda foi goleado duas vezes pelo rival Vitória - 5 a 1 e 7 a 3 -, que ainda conquistou o Campeonato Baiano. Além disso, o Tricolor ainda foi eliminado da Copa do Brasil logo na segunda fase pelo Luverdense (MT). Durante esse processo, Jorginho foi demitido, Joel Santana voltou, mas acabou perdendo o emprego pouco depois e vários jogadores foram afastados.

A situação do Bahia começou a mudar com a chegada do técnico Cristóvão Borges. Sob o comando dele, o Esquadrão somou 11 pontos em sete jogos: foram três vitórias, dois empates e duas derrotas. Mas o Bahia ainda convive com problemas e, desta vez, fora dos gramados. O presidente Marcelo Guimarães Filho foi destituído do cargo e o interventor Carlos Rátis foi nomeado pela Justiça da Bahia. A tendência é que o caso se torne uma "novela". Segundo o treinador, essa questão não vem atrapalhando o bom rendimento do seu trabalho.

- Sabemos o que está em curso, estamos por dentro de tudo. Mas política do clube é restrito a quem está envolvido nisso. Sempre nos passaram tranquilidade para trabalhar, nunca usaram o time como arma política para um lado ou para o outro. Sempre nos deixaram ciente do que rolava, mas não deixavam nos envolver. É claro que um crise política deixa o ambiente um pouco mais pesado, mas conseguimos não deixar isso entrar dentro de campo - destacou o técnico, em entrevista ao LANCE!Net.

VITÓRIA: ESTRANGEIROS EM GRANDE FASE

Após um começo de ano fraco, com as eliminações precoces na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, Maxi Biancuchi, Escudero e Cáceres se firmaram entre os titulares. O bom momento do Vitória no Brasileirão está diretamente ligado ao desempenho do seu trio de estrangeiros, que são todos sul-americanos. Fundamentais na conquista do Campeonato Baiano, os gringos são o destaque da equipe neste começo de Brasileiro.

Maxi e Escudero são, por exemplo, com a companhia de Renato Cajá e Dinei, responsáveis por sete dos dez gols (70%) do Vitória no Campeonato Brasileiro. Maxi é, com quatro gols, um dos artilheiros do Brasileirão, Dinei já marcou duas vezes E Escudero soma um. Cajá, se ainda não balançou as redes adversárias, soma uma assistência no Brasilerão.

BATE-BOLA
Cristóvão Borges
Técnico do Bahia, em entrevista ao LANCE!NEt.

Como você avalia esse momento do Bahia?
Estar no topo da tabela é muito bom, jogar numa situação confortável na competição torna os confrontos mais emocionantes, o público comparece em peso e valoriza o futebol da Bahia e do Nordeste. Esse bom momento aumenta a expectativa para o clássico

A boa fase do rival Vitória aumenta a pressão por resultados no Bahia?
Em todos os estados onde há duas equipes dividindo o futebol, como aqui, no Sul, em Minas, e em Fortaleza, por exemplo, um clube vive da realidade do outro. Se um está bem, a torcida e a diretoria começa a cobrar pra gente não ficar atrás. Isso é muito natural.

Pelo começo de ano ruim do Bahia e a estreia com derrota, é uma surpresa estar no alto da tabela tendo batidos equipes grandes?
Foi surpreendente, principalmente pela atmosfera do clube quando cheguei. Um momento político conturbado, a torcida muito insatisfeita e indo pouco aos jogos. Mas conseguimos implantar um mentalidade nos jogadores de mostrar que eles podiam render mais, e acabou tendo resultado rápido. Agora, estamos muito confiantes e mais tranquilos. Sabemos que está no início do campeonato, mas o nosso objetivo e se manter entre os dez até o fim.

Bahia e Vitória estão contrariando as expectativas e realizam boas campanhas no Campeonato Brasileiro logo na segunda vez disputam uma edição de pontos corridos, o que só havia acontecido em 2003. Com caminhos bem diferentes até o início da competição, o Tricolor e o Rubro-Negro estão no G4 - em terceiro e quarto lugar, respectivamente. E o desafio da dupla é se manter na parte de cima da tabela e seguir surpreendendo. O Bahia já entra em campo neste sábado, a partir das 21h, diante da Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em jogo da sétima rodada da competição.

Já o Vitória, que só não esteve no G4 do Brasileirão na primeira rodada, entra em campo neste domingo, quando receberá o São Paulo, no Barradão, a partir das 16h. E o primeiro Ba-Vi na Série A desde 2003 será já no próximo domingo, na Itaipava Arena Fonte Nova, com mando do Rubro-Negro.

BAHIA: CRISE, DESCONFIANÇA E RECOMEÇO

A expectativa para o Bahia era boa no início desta temporada, já que havia mantido o técnico Jorginho - decisivo para a permanência do time na Série A do Brasileirão - e a Arena Fonte Nova estava prestes a ser inaugurada. Mas as coisas não tardaram para desandar: o time foi eliminado logo na primeira fase da Copa do Nordeste e ainda foi goleado duas vezes pelo rival Vitória - 5 a 1 e 7 a 3 -, que ainda conquistou o Campeonato Baiano. Além disso, o Tricolor ainda foi eliminado da Copa do Brasil logo na segunda fase pelo Luverdense (MT). Durante esse processo, Jorginho foi demitido, Joel Santana voltou, mas acabou perdendo o emprego pouco depois e vários jogadores foram afastados.

A situação do Bahia começou a mudar com a chegada do técnico Cristóvão Borges. Sob o comando dele, o Esquadrão somou 11 pontos em sete jogos: foram três vitórias, dois empates e duas derrotas. Mas o Bahia ainda convive com problemas e, desta vez, fora dos gramados. O presidente Marcelo Guimarães Filho foi destituído do cargo e o interventor Carlos Rátis foi nomeado pela Justiça da Bahia. A tendência é que o caso se torne uma "novela". Segundo o treinador, essa questão não vem atrapalhando o bom rendimento do seu trabalho.

- Sabemos o que está em curso, estamos por dentro de tudo. Mas política do clube é restrito a quem está envolvido nisso. Sempre nos passaram tranquilidade para trabalhar, nunca usaram o time como arma política para um lado ou para o outro. Sempre nos deixaram ciente do que rolava, mas não deixavam nos envolver. É claro que um crise política deixa o ambiente um pouco mais pesado, mas conseguimos não deixar isso entrar dentro de campo - destacou o técnico, em entrevista ao LANCE!Net.

VITÓRIA: ESTRANGEIROS EM GRANDE FASE

Após um começo de ano fraco, com as eliminações precoces na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, Maxi Biancuchi, Escudero e Cáceres se firmaram entre os titulares. O bom momento do Vitória no Brasileirão está diretamente ligado ao desempenho do seu trio de estrangeiros, que são todos sul-americanos. Fundamentais na conquista do Campeonato Baiano, os gringos são o destaque da equipe neste começo de Brasileiro.

Maxi e Escudero são, por exemplo, com a companhia de Renato Cajá e Dinei, responsáveis por sete dos dez gols (70%) do Vitória no Campeonato Brasileiro. Maxi é, com quatro gols, um dos artilheiros do Brasileirão, Dinei já marcou duas vezes E Escudero soma um. Cajá, se ainda não balançou as redes adversárias, soma uma assistência no Brasilerão.

BATE-BOLA
Cristóvão Borges
Técnico do Bahia, em entrevista ao LANCE!NEt.

Como você avalia esse momento do Bahia?
Estar no topo da tabela é muito bom, jogar numa situação confortável na competição torna os confrontos mais emocionantes, o público comparece em peso e valoriza o futebol da Bahia e do Nordeste. Esse bom momento aumenta a expectativa para o clássico

A boa fase do rival Vitória aumenta a pressão por resultados no Bahia?
Em todos os estados onde há duas equipes dividindo o futebol, como aqui, no Sul, em Minas, e em Fortaleza, por exemplo, um clube vive da realidade do outro. Se um está bem, a torcida e a diretoria começa a cobrar pra gente não ficar atrás. Isso é muito natural.

Pelo começo de ano ruim do Bahia e a estreia com derrota, é uma surpresa estar no alto da tabela tendo batidos equipes grandes?
Foi surpreendente, principalmente pela atmosfera do clube quando cheguei. Um momento político conturbado, a torcida muito insatisfeita e indo pouco aos jogos. Mas conseguimos implantar um mentalidade nos jogadores de mostrar que eles podiam render mais, e acabou tendo resultado rápido. Agora, estamos muito confiantes e mais tranquilos. Sabemos que está no início do campeonato, mas o nosso objetivo e se manter entre os dez até o fim.

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