Bruno Soares: do começo no esporte no Iraque até o topo do tênis brasileiro

Copa Davis | EUA x Brasil | Marcelo Melo e Bruno Soares x Mike Bryan e Bob Bryan (Foto: Marcelo Ruschel/POA Press)
Copa Davis | EUA x Brasil | Marcelo Melo e Bruno Soares x Mike Bryan e Bob Bryan (Foto: Marcelo Ruschel/POA Press)

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Bruno Soares dispensa maiores apresentações. Os resultados falam por si só, e ele consolidou-se nesta temporada como o melhor tenista do país. O que poucos sabem é que sua carreira teve início em um lugar bem distante do Brasil. Mais precisamente no Oriente Médio.

Bruno mudou-se para o Iraque aos dois meses de idade. Seu pai, Malthus Antônio Soares, que faleceu no ano passado devido a um AVC (Acidente Vascular Cerebral), era engenheiro civil e foi chamado para trabalhar no país.

Durante os seis anos em que ficou no Iraque (de 1982 a 1988), Bruno diz não ter tido problemas. Pelo contrário, teve o primeiro contato com aquela que se tornaria sua companheira: a raquete.

Como morava em um acampamento em Bagdá, Bruno começou aos 5 anos a praticar tênis com crianças estrangeiras do local. O gosto pelo esporte foi instantâneo, o que motivou seu pai a colocá-lo para fazer aulas particulares da modalidade.

– Convivi com crianças do mundo inteiro. O que eu me lembro de Bagdá é que era um lugar bem legal. Quando meu pai viu que eu gostava mesmo de tênis, me colocou para fazer aula no clube – disse o filho mais novo dos três da família Soares.

O espírito “nômade” de Bruno não parou por aí. Por causa do pai, rodou o Brasil. Maringá, Rio de Janeiro, Fortaleza... Até voltar a Belo Horizonte, a sua cidade-natal.

Na capital mineira, aos 14 anos, começou a praticar no Minas Tênis Clube. Hoje, quase 20 anos depois, a instituição se mostrou, de fato, um “celeiro” de duplistas para o país.

Bruno atuava lá ao lado de Marcelo Melo e André Sá, outros dois jogadores bem-sucedidos no tênis.

Sua ascensão só foi freada em 2005. Uma grave lesão nos ligamentos do joelho esquerdo, ocasionada por uma inflamação, afastou-o das quadras por mais de dois anos.

O problema deixou-o repleto de dúvidas sobre o futuro nas quadras. Ao superá-las, restou apenas uma certeza: a de que passaria a dedicar-se exclusivamente aos torneios de duplas.

– Foi uma época complicada, que me marcou por dois motivos: eu não sabia se ia jogar tênis e, se voltasse, queria jogar apenas duplas – disse.

Hoje, aos 31 anos, 25 finais e 14 títulos mais tarde, não dá para contestar que Bruno Soares tomou a decisão correta. Sorte do Brasil.

Parceria de infância


Bruno Soares teve em Marcelo Melo o seu primeiro parceiro. E antes mesmo de começarem a jogar juntos. Os dois são amigos de infância. Juntos, no circuito da ATP, faturaram quatro títulos.

– Nós crescemos e jogamos juntos desde os 8 anos de idade. O Marcelo sempre foi importante para mim – disse Bruno Soares.

A separação deles ocorreu em comum acordo. Em 2011, cada um seguiu o seu caminho. De lá para cá, os resultados apareceram. Além do sucesso de Soares, Marcelo Melo sagrou-se vice-campeão este ano em Wimbledon, ao lado do croata Ivan Dodig.

Bruno Soares dispensa maiores apresentações. Os resultados falam por si só, e ele consolidou-se nesta temporada como o melhor tenista do país. O que poucos sabem é que sua carreira teve início em um lugar bem distante do Brasil. Mais precisamente no Oriente Médio.

Bruno mudou-se para o Iraque aos dois meses de idade. Seu pai, Malthus Antônio Soares, que faleceu no ano passado devido a um AVC (Acidente Vascular Cerebral), era engenheiro civil e foi chamado para trabalhar no país.

Durante os seis anos em que ficou no Iraque (de 1982 a 1988), Bruno diz não ter tido problemas. Pelo contrário, teve o primeiro contato com aquela que se tornaria sua companheira: a raquete.

Como morava em um acampamento em Bagdá, Bruno começou aos 5 anos a praticar tênis com crianças estrangeiras do local. O gosto pelo esporte foi instantâneo, o que motivou seu pai a colocá-lo para fazer aulas particulares da modalidade.

– Convivi com crianças do mundo inteiro. O que eu me lembro de Bagdá é que era um lugar bem legal. Quando meu pai viu que eu gostava mesmo de tênis, me colocou para fazer aula no clube – disse o filho mais novo dos três da família Soares.

O espírito “nômade” de Bruno não parou por aí. Por causa do pai, rodou o Brasil. Maringá, Rio de Janeiro, Fortaleza... Até voltar a Belo Horizonte, a sua cidade-natal.

Na capital mineira, aos 14 anos, começou a praticar no Minas Tênis Clube. Hoje, quase 20 anos depois, a instituição se mostrou, de fato, um “celeiro” de duplistas para o país.

Bruno atuava lá ao lado de Marcelo Melo e André Sá, outros dois jogadores bem-sucedidos no tênis.

Sua ascensão só foi freada em 2005. Uma grave lesão nos ligamentos do joelho esquerdo, ocasionada por uma inflamação, afastou-o das quadras por mais de dois anos.

O problema deixou-o repleto de dúvidas sobre o futuro nas quadras. Ao superá-las, restou apenas uma certeza: a de que passaria a dedicar-se exclusivamente aos torneios de duplas.

– Foi uma época complicada, que me marcou por dois motivos: eu não sabia se ia jogar tênis e, se voltasse, queria jogar apenas duplas – disse.

Hoje, aos 31 anos, 25 finais e 14 títulos mais tarde, não dá para contestar que Bruno Soares tomou a decisão correta. Sorte do Brasil.

Parceria de infância


Bruno Soares teve em Marcelo Melo o seu primeiro parceiro. E antes mesmo de começarem a jogar juntos. Os dois são amigos de infância. Juntos, no circuito da ATP, faturaram quatro títulos.

– Nós crescemos e jogamos juntos desde os 8 anos de idade. O Marcelo sempre foi importante para mim – disse Bruno Soares.

A separação deles ocorreu em comum acordo. Em 2011, cada um seguiu o seu caminho. De lá para cá, os resultados apareceram. Além do sucesso de Soares, Marcelo Melo sagrou-se vice-campeão este ano em Wimbledon, ao lado do croata Ivan Dodig.

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