Mary Joe Fernandez não é mais a capitã americana da Fed Cup

Foram oito anos à frente do time feminino dos EUA, com dois vice-campeonatos na competição

Madison Keys vai á final do WTA de Birmingham
Madison Keys é a principal tenista americana a jogar na Fed Cup (Foto: Divulgação)

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A USTA anunciou, hoje, juntamente à Mary Joe Fernandez, que ex-tenista não é mais capitã do time americano da Fed Cup, competição feminina por equipes do tênis mundial. Segundo um comunicado divulgado, a procura de um(a) novo(a) capitão ou capitã começa imediatamente.

Mary Joe era a líder do time estadunidense desde 2009, e a Associação Norte-Americana de Tênis pretende ter um(a) substituto(a) até o final de novembro. A pessoa escolhida deverá, também, com o desenvolvimento de novos jogadores – esse, talvez, tenha sido um dos motivos para a saída de Fernandez.

“Nós avaliamos de forma muito positiva tudo que Mary Joe nos trouxe como capitã dos Estados Unidos na Fed Cup, incluindo duas finais alcançadas (2009 e 2010). Ela tem a consideração de todas as jogadores, e trouxe incomparável experiência e visão (de trabalho) para o cargo. Sentiremos sua falta”, disse a Presidente e líder do conselho da entidade, Katrina Adams.

Mary Joe Fernandez foi uma tenista de muito sucesso. Em simples e duplas, sua melhor posição foi a 4ª colocação. Ela chegou a três finais de Grand Slam na prova individual (Australian Open 1990 e 1992 e Roland Garros 1993) e conquistou dois títulos em duplas (Austrália 1991 e Roland Garros 1996), além de dois ouros olímpicos (Barcelona ’92 e Atlanta ’96, junto a Gigi Fernandez, que não é sua parente) e um bronze (Barcelona ’92). Como técnica da Fed Cup, levou a equipe a duas finais, mas não conseguiu encerrar o jejum de títulos que perdura desde 2000.

Desde que se aposentou, em 2000, Fernandez atua como comentarista para a ESPN americana. Em 2003, o Doutor Wade Exum, diretor do departamento de controle de doping do Comitê Olímpico Americano de 1991 a 2000, deu à revista americana Sports Illustrated cópias de documentos que revelavam o nome de 100 atletas do país que foram reprovados em testes antidoping, mas mesmo assim foram liberadores para competir. Entre eles, estava Mary Joe. O episódio não abalou sua reputação.

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