Empresa de segurança das arenas é afastada a uma semana da Rio-2016

Ministro da Justiça diz que Força Nacional será responsável pelo monitoramento dos Jogos

Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes, ministro de Justiça, fez inspeção de segurança no Aeroporto Internacional (Foto: JOSE CRUZ)

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O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou nesta sexta-feira que a empresa Artel foi afastada da prestação de serviços de segurança das arenas durante os Jogos Olímpicos Rio-2016. A companhia faria as revistas e o controle das entradas nas instalações do evento, mas não apresentou todos os 3.400 funcionários necessários.

Segundo Moraes, a Força Nacional contratará com 3 mil oficiais da ativa e aposentados para realizar a função. Eles precisarão passar por todo um processo de treinamento a apenas uma semana da abertura da Olimpíada.

– A Força Nacional incorporou mais uma missão a partir de agora. É o controle dos portais, dos raios X e também dos acessos em virtude da empresa licitada lamentavelmente não cumprir os deveres contratuais. Os Jogos Olímpicos não sofrerão nenhum prejuízo, já que a Força Nacional fará 100% da segurança dos locais olímpicos – garantiu Moraes.

O ministro descartou que a segurança vá sofrer algum tipo de prejuízo e disse que cobrará multas da Artel. A empresa assinou contrato de R$ 21 milhões com a Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos (Sesge), em junho. A empresa, porém, nunca trabalhou na organização de eventos grandes.

As outras empresas que concorreram foram descartadas pelo governo federal por terem pedido valores acima do que a legislação permite, de acordo com o ministro. Uma delas foi a G4S, que fracassou na tentativa de fazer a segurança das instalações na Olimpíada de Londres, em 2012. Na ocasião, os militares entraram de última hora para garantir o serviço.

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