Finalista de novo, Zé Ricardo foge de rótulos: ‘Protagonistas são os atletas’
A um empate de se tornar bicampeão carioca, treinador minimiza ser da 'nova geração', diz que se inspira em Abel Braga e revela emoção no Maracanã: 'Passa muita coisa na cabeça'

- Matéria
- Mais Notícias
Zé Ricardo foi efetivado no Flamengo no meio de 2016 e ainda nem completou dois anos como treinador profissional. Mesmo assim, está a um empate de ser bicampeão carioca - por clubes diferentes. Com apenas 46 anos, faz parte de uma nova geração de técnicos que vem ganhando espaço no futebol brasileiro e chama atenção pela pouca idade. Concorda? Ele não vê dessa forma.
- Não vejo uma diferença ser jovem ou não. São as oportunidades, é uma renovação natural em todas funções. Estamos tentando conseguir um espaço, assim como o Alberto (Valentim), que é um treinador com bastante qualidade. Sempre tive como referência o Abel Braga, nunca escondi isso. E o time dele joga de forma ofensiva, alegre, atual. Não tem nada a ver com a idade, mas acreditar nas convicções - explica Zé Ricardo.
A juventude pode não influenciar dentro de campo, mas a falta de experiência traz emoções inéditas fora dele. Mesmo tendo vencido a final no ano passado, no Maracanã, Zé Ricardo ainda sente um frio na barriga ao pisar no estádio em uma decisão, podendo escrever seu nome na história. Mesmo podendo ser o único bicampeão atualmente, não se sente protagonista no clássico.
- Procuro me manter calmo, mas é difícil. É um momento único, especial, por mais que já tenha passado por isso em 2017. É sempre diferente. Fui criado no Maracanã, por muito tempo vivi por ali. Passaram atletas de nível internacional. Palco de final de copa, grandes jogos... Passa muita coisa na cabeça e é gratificante estar ali. Mas os protagonistas são os atletas, o torcedor. Eu tento só fazer com que a equipe renda o melhor possível.
- Matéria
- Mais Notícias