Mano completa um ano à frente da Seleção Brasileira

Com o fardo da eliminação da Copa América nas costas, contra a Alemanha, na Mercedes Benz Arena, em Stuttgart, Mano Menezes completa um ano à frente da Seleção – fez sua estreia contra os EUA, dia 10/8/2010. Um triunfo seria fundamental para não esgotar a reserva de paciência da torcida brazuca com o técnico.

O ciclo começou com três vitórias consecutivas e a promessa de renovar o time canarinho com Neymar e Paulo Henrique Ganso, as joias do futebol brasileiro.

Mano Menezes atendeu o clamor popular e escalou uma equipe ofensiva para retomar o futebol cheio de improvisações, esquecido durante a era Dunga.

Porém, derrotas para França e Argentina, empate sem gols com a Holanda em casa, vitória magra sobre a Romênia e quatro pênaltis mal batidos contra o Paraguai, pela Copa América, encerraram a lua de mel de Mano com a torcida.

Mas o treinador minimiza os maus resultados diante das seleções tradicionais e segue apostando no trabalho a médio-longo prazo para a Copa do Mundo de 2014.

– Penso que na formação de uma Seleção vencedora temos que passar por alguns estágios. Não gosto de me iludir com resultado. Nosso caminho é construir bons jogos contra advers ários de ponta – filosofou ao destacar também o domínio da Seleção Brasileira nas derrotas para argentinos e franceses.

Em 12 partidas, o atual treinador coleciona um retrospecto inferior a Dunga, seu antecessor (66% a 61%), que, com um ano no banco verdeamarelo, sem dar espetáculo, já havia conquistado a Copa América e derrotado, com facilidade, a Argentina duas vezes.

Mesmo diante da possibilidade de uma nova jornada frustrada, Mano não perde a confiança, preferindo tirar lições de cada clássico. O importante, segundo ele, é jogar bem.

– Jogos como esses qualquer um pode ganhar ou perder, mas o impor tante é, depois da partida, encontrar uma leitura para melhorar. É isso que o técnico tem que fazer nessa hora para não se perder no meio de tantas opiniões – completou.