Linguagem de ‘boleiro’ ajuda Fernandão no Inter
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Marinheiro de primeira viagem, o técnico Fernandão, ao menos, tem uma vantagem: exatamente a brevidade no cargo. Com 34 anos, o ex-diretor e agora treinador do Internacional jogou até o ano passado, quando se aposentou no São Paulo. O lateral-direito Nei reconhece que a amizade com o grupo facilita a conversa com o comandante.
Não que não houvesse afinidade com Dorival Júnior. Mas o atual cabeça da comissão técnica tem outro tipo de relação. Jogou e foi campeão com muitos jogadores, como Guiñazú, Bolívar, Índio, Renan e Muriel. Essa proximidade garante uma facilidade na hora de pedir ou orientar os jogadores.
- O Fernandão estava jogando até ontem. Ele conhece todo mundo e acho que essa é sua maior virtude. Dois anos atrás estava jogando contra a gente, foi campeão com quatro ou cinco que estão aqui. Eu tinha uma amizade com ele e para conversar algumas vezes é mais fácil. É mais fácil conversar, por exemplo, com um irmão do que com um amigo – explicou Nei.
Com o novo comando, o Inter tem duas vitórias, contra Atlético-GO e Figueirense, e um empate, contra o Vasco. O lateral-direito, porém, rechaça que a equipe esteja ‘correndo mais’ agora que tem um novo treinador.
- Correr mais não existe. O time está correndo do mesmo jeito, a diferença é que vieram os resultados, com duas vitórias e um empate. Muita gente fala que jogador corre mais com um ou outro técnico e isso é hipocrisia. Todo mundo aqui é profissional e, independente de ser o Dorival ou o Fernandão, vamos correr igual – opinou.
Prestes a assinar a renovação de contrato por mais quatro anos, Nei retorna ao time neste sábado, às 18h30, quando o Inter enfrenta o Palmeiras. O último treinamento acontece na manhã desta sexta, no Parque Gigante.
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