‘Humilhado’ por Edilson Capetinha, Karembeu exalta o futebol brasileiro

O Mundial de Clubes de 2000 ficará marcado eternamente na memória dos corintianos. Afinal, o clube foi o campeão ao vencer o Vasco nos pênaltis no Maracanã numa invasão da Fiel torcida ao Rio de Janeiro. Mas uma jogada em especial, um drible e um gol são saem da cabeça dos torcedores. O Timão enfrentava o Real Madrid no Morumbi (jogo foi 2 a 2), quando Edilson recebeu pela direita, passou por Roberto Carlos, deu uma linda caneta em Karembeu (que chegou a bater os calcanhares) e marcou um golaço. Em Berlim como embaixador da Champions League, o zagueiro francês lembra o motivo de ter levado um drible humilhante: a qualidade dos brasileiros.

- Eu lembro que Roberto Carlos também estava lá atrás marcando (na defesa), e quando você é defensor você precisa dar o combate, claro. Nós conhecemos a habilidade dos jogadores brasileiros. Eu joguei com vários, como Giovani, Roberto Carlos. Conheço isso. Mas o que aconteceu foi normal e não foi a primeira vez. Para mim, foi normal. Eu acredito que o Brasil tem muitos jogadores talentosos.

Neocaledônio naturalizado francês, Karembeu passou por vários clubes: Nantes, Sampdoria, Real Madrid, Middlesbrough, Olympiakos, Servette e Bastia. Disputou ainda 53 jogos pela seleção francesa, além de ter sido campeão do mundo em 1998. Seu auge por clubes foi na equipe merengue, pelo qual levantou duas Liga dos Campeões (1997-98) e 1999-00), além do Mundial de 1998.



Em Berlim, Karembeu foi o um dos principais personagens do primeiro dia da festa promovida pela Uefa no Portal de Brandemburgo. Entre um evento e outro com patriconadores da entidade, o francês era muito solicitado para fotos pelos torcedores. E demonstrava muita simpatia, atendendo aos pedidos, pegando crianças no colo e fazendo graça com alguns. Um grupo de brasileiros se aproximou e tão logo foi atendido também.