COI não vai fazer um minuto de silêncio por vítimas de Munique

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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, se mostrou contrário ontem ao pedido de Israel para que se faça um minuto de silêncio durante a Cerimônia de Abertura dos Jogos de Londres em homenagem ao 40.º aniversário do episódio conhecido por "massacre de Munique". Nos Jogos de Munique, em 1972, onze membros da delegação israelense foram mortos após serem mantidos reféns pelo grupo terrorista palestino denominado Setembro Negro.
- Vamos render homenagens mas em outros momentos. A cerimônia não é um ambiente adequado para recordarmos um episódio trágico como esse - afirmou o presidente do COI.
Outro problema político comentado pelo dirigente foi o caso envolvendo a Inglaterra e a Argentina pela posse das Ilhas Malvinas. De acordo com Rogge, a presidente sul-americana assegurou que enviou um comunicado a seus atletas onde pediu que os Jogos não fossem utilizados para qualquer tipo de manifestação sobre a disputa.
Já sobre os casos de corrupção na Fifa e o pagamento de subornos feito pela empresa de marketing esportivo International Sport and Leisure (ISL), onde o ex-membro do COI João Havelange e o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, estão envolvidos, o presidente do COI disse que conversará com o atual mandatário da entidade máxima do futebol Joseph Blatter.
Rogge se negou a emitir qualquer tipo de opinião sobre o caso Fifa/ISL. Disse que esse tema é assunto para o Comitê de Ética do COI, porque por ser sua filiada, a Fifa pode sofrer algum tipo de sanção.
Os casos ainda pendente de resultados positivos para doping dos Jogos de Atenas-2004 também foram abordados por Rogge durante sua entrevista, ontem, no Centro de Imprensa dos Jogos de Londres-2012. Ressaltou que, por precisar seguir trâmites jurídicos, ainda não pode revelá-los e também não estimou uma data para fazê-lo, por causa dessas amarras burocráticas.
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